quinta-feira, 28 de junho de 2018

O que fui na vida passada

        Tenho certeza que você já fez essa pergunta, principalmente se frequenta alguma instituição espírita ou espiritualista. Todos temos certa curiosidade em relação a outras vidas, isso é relevante pelo fato de não trazermos lembranças.
        Sabemos que nossos espíritos são imortais, mas nosso corpo muda a cada estágio terreno. São experiências vivenciadas vida após vida, mas infelizmente ou felizmente só trazemos algumas pinceladas em nossa memória. O cérebro físico não consegue lembrar de muita coisa.
        Tudo o que já vivemos, sentimos, falamos, pensamos ou foi feito, fica arquivado em nossa consciência espiritual. Creio que foi isso que Jesus se referiu ao dizer: ''até os fios de cabelos de vossa cabeça estão contados''. Para acessarmos nossa consciência espiritual e lembrarmos do que foi feito, não é algo fácil, muito menos aconselhável a grande maioria das pessoas, afinal recordar de bons momentos é algo bom, mas recordar ou vivenciar certas situações pode causar medo, angústia e revolta. Não é pra qualquer um.
        Há casos de certas pessoas que através de meditação conseguem lembrar de certas cenas ou situações, a vivência é forte e pode desencadear certas emoções que estão guardadas em nosso inconsciente. Dependendo do tipo de sentimento e emoção é fácil detectar que era algo real e não fantasias de nossa mente.
        Se for algo que te incomoda, como alguma fobia, medo ou insegurança, é recomendado procurar um terapeuta, pois ele é treinado pra te ajudar a resolver seus problemas, mas se for só por curiosidade eu recomendo a esquecer, pois você poderá abrir certas portas que não quer. Podendo causar mais trauma do que solução.
        Deixe que as lembranças venham naturalmente, é melhor não colocar o carro na frente dos bois, esse ditado é antigo e muito valioso. Existem alguns fatores que podem nos ajudar a ter essas lembranças de forma natural e tranquila.
        Existem situações que nos fazem lembrar de um certo de já vi, tenho certeza que isso já aconteceu com você. Há momentos de dor que passamos e temos certeza que isso já ocorreu antes, pois conseguimos ter uma mente mais aberta e tranquila na hora de tomar certa decisão. Essas são recordações que aparecem para nos mostrar que nem tudo está perdido, o universo sempre conspira a nosso favor, é necessário prestarmos atenção.
         Temos que aceitar que somos espíritos infantis tentando aprender através dos erros cometidos, Vida após vida estamos em aprendizados e trazemos pro hoje tudo o que vivenciamos no ontem, somos o melhor resultado do que fomos em outras existências.
        Observe atentamente o tipo de pessoa ou situação que você atrai, o tipo de ambiente que você procura e se sente bem, observe suas falhas de caráter, todos as temos. Seja honesto e racional nessa analise e verá o que você foi em outras existências.
        As suas tendências, os seus gostos, desejos e capacidades, tudo isso fala de você. Não importa o que você fez ou foi, o importante é o hoje, a mudança diária que tem feito para ser uma pessoa melhor, a sua luta com seu ego e egoísmo, a dedicação ao estudo e aprendizado. São essas mudanças que irão contar em sua próxima vida, então foque nisso e seja feliz.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Compromisso com a mediunidade

         Desde que surgiu o primeiro homem com consciência no planeta terra, a mediunidade tem sido usada como ferramenta para os espíritos se comunicarem conosco. Os bons espíritos sempre nos ajudam a progredir espiritualmente, materialmente e intelectualmente.
          No entanto o portador dessa mediunidade nem sempre teve a exata noção de sua natureza e importância, usando de forma errada e adulterando sua elevada finalidade, esquecendo-se de seu compromisso assumido com ela antes do seu retorno ao corpo físico.
          Compromisso é obrigação assumida entre duas ou mais pessoas. É qualquer combinação, ajuste, acordo, tratado ou promessa formal, ou seja, se viemos para este plano com algum tipo de mediunidade é porque assumimos esse compromisso com a espiritualidade de fazer a diferença, seja com a gente mesmo, com nossa família, com nossos amigos.
          É raro meditarmos sobre a mediunidade, o mais comum é refletirmos sobre os compromissos de ordem social e econômica, afinal estamos no plano físico e nosso corpo denso abafa consideravelmente nossa consciência, levando-nos a esquecer completamente sobre nossa vivência espiritual. 
          Quando é programado nosso retorno ao corpo físico, os mentores e amigos espirituais, levam em conta nosso currículo, nossa expectativa de futuro, nossa capacidade de aceitar as provas e expiações; buscam-se os encarnados mais apropriados para nos aceitarem como filhos, é planejado os que reencarnarão antes e depois de nós, todos com o intuito de ajudar na progressão espiritual.
          Diante dos muitos erros do passado e da possibilidade de cooperar com o progresso no meio ao qual vivemos, e principalmente com base na máxima ''o amor cobre uma multidão de pecados'', recebermos como ferramenta de apoio a mediunidade. Eis um forte motivo para os médiuns não se considerarem missionários, escolhidos pelos louros espirituais, conforme Emmanuel nos fala através de Chico Xavier no livro Vigiar para vencer.
         " Os médiuns em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo, são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas, e que resgatam sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso.''
          Sem dúvida é por causa dessa condição espiritual, que na maioria das vezes, esquecemos de exercer o compromisso da mediunidade com disciplina, trabalho e renúncia, pois não se trata de um empreendimento fácil ou de curto prazo, mas sim de uma realização prolongada, na qual enfrentamos os perigos que procedem de nossa inferioridade moral, que teima em permanecer ao nosso lado e nos dominar na grande maioria das vezes.
          O corpo físico tem a função abençoada de abafar as reminiscências de outras vidas, para conseguirmos viver sem essas lembranças a nos afligir. Nossos compromissos mundanos nos levam a esquecer o comprometimento com a mediunidade, não a exercendo em sua plenitude ou de forma nenhuma. É por esse motivo que temos sempre a sensação de estar faltando algo para sermos completos, nossa alma ou espírito tenta nos avisar quando saímos do caminho programado e nos perdemos em meio as ilusões de nossa vida terrena.
         Até quando nos será permitido fugirmos de nossos compromissos? Até quando seremos relapsos com nossa mediunidade e melhora íntima?

quinta-feira, 21 de junho de 2018

É necessário mudarmos os pensamentos

         Dedicamos pouco tempo e quase nenhuma importância ao cultivo dos bons pensamentos, nos dias de hoje sabemos que é de extrema importância estarmos focados no bem, seja através de pensamentos, sentimentos e ações, afinal somos influenciados o tempo todo pelo ambiente e pelos espíritos que vivem entre nós.
         Os amigos espirituais nos advertem da necessidade da vigilância em nosso dia a dia, em prol de nossa saúde física, emocional e espiritual para nos mantermos em equilíbrio e tomarmos as decisões mais sensatas para nossa vida.
         Já está provado o valor que nossas ações tem, podendo nos ajudar ou atrapalhar segundo nosso sentir. O pensamento tem um grande poder em conexão direta com nossas emoções e sentimentos, sendo difícil muitas vezes separa-los. Somos senhores de nossas criações mentais, responsáveis pela construção de nossa realidade. Há de se tomar cuidado com o que pensamos.
        Segundo os pensamentos e tendências que cultivamos em nosso mundo interior, podemos criar ligação com mentes sãs ou desequilibradas que circulam ao nosso redor ou fazem parte de nosso convívio.
        O cérebro é o dínamo que produz energia mental, segundo a capacidade de reflexão que lhe é própria, no entanto na vontade temos o controle que pode mudar os rumos de uma vida. A vontade unida a persistência no bem é o que nos conduz a uma vida longa, feliz e cheia de realizações.
        Sem os bons pensamentos podemos sucumbir ao desejo que muitas vezes nos engana, nos ilude e causa muito mal. O desejo pode comprar aflitivos séculos de reparação e sofrimento por causa de um erro cometido. A inteligência quando não é racional, nos leva a cometer certas faltas, principalmente quando deixamos que nosso emocional nos governe.  A imaginação desenfreada pode gerar diversos monstros na sombra, e a memória é fiel a sua função de registrar, guardar e arquivar em nossa mente tudo o que fazemos, seja bom ou não.
          Somente a vontade unida a persistência é suficientemente forte para sustentar a harmonia do espírito. Mas mesmo assim, se não estivermos pensando no bem, vamos atrair para perto de nós muitas energias, pessoas e espíritos que se comprazem a fazer e vibrar no mal.
           É imprescindível que nos esforcemos a renovar as matrizes mentais, tantas vezes repetidas pelos reflexos de nosso passado espiritual, solidificado nos milênios da caminhada nos equívocos do desamor , e que hoje exige que modifiquemos nosso pensar, nosso sentir e nosso agir.
          O amor não pode ser entendido apenas como símbolo religioso, afinal já está comprovado pela ciência contemporânea. O amor deve ser o primeiro sentimento genuíno que devemos ter por nós mesmos, auto amor e auto perdão fazem parte de nossa mudança íntima.
          Urge não esquecermos que nosso pensamento é força criativa e criadora, que exteriorizamos através de ondas sutis, ações e reações o tempo todo. Podemos afirmar que nossa mente é como um espelho capaz de refletir o tempo todo, luz ou trevas, paz ou guerras. Tudo depende de nós. Seja a mudança em sua vida. 

segunda-feira, 18 de junho de 2018

A consciência como nosso guia

        Se compreendêssemos melhor os mecanismos das leis divinas, que não estão escritos em nenhum livro ou em instituições religiosas, mas sim em nossa própria consciência, evitaríamos infortúnios, ambições e ansiedades que definitivamente não estariam em nossos roteiros reencarnatórios.
        Precisamos refletir sobre as leis divinas para nos conscientizarmos que é necessário uma reeducação quanto ao que é certo, justo e parte de nosso livre arbítrio. Devemos procurar fazer as mudanças inevitáveis para nossa evolução, somente assim entraremos em harmonia com a natureza, com nós mesmos e com o ser supremo que nos criou.
        Nos estatutos da justiça divina, não há lugar para punições, ninguém está sujeito ao império estranho do castigo, pois este também não existe.
        Os altivos regulamentos do criador que estão gravados em nossa própria consciência, demonstram que a semeadura rende sempre conforme os propósitos do semeador. A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Cuidado com o que você estiver semeando.
         A vida responde a cada um conforme seus esforços e aperfeiçoamento moral, não há exceções para ninguém. Portanto, fazer o bem determina o bem, demorar-se no mal gera a aflição. O importante é a disciplina individual e coletiva, tão necessárias para o equilíbrio e harmonia da humanidade.
         O principal meio de mudarmos o resultado de nossas ações, reside no controle de nossas vontades, pensamentos, sentimentos e palavras, pois a medida que nos conhecermos melhor, reduziremos ou modificaremos as desarmonias de nossas consciências e seremos mais independentes para decidir nosso destino.
          Após a morte de nosso corpo físico, permanecem os resultados de nossas imperfeições que não conseguimos melhorar em nossa vida terrena. A lei divina da consciência sobre si mesmo institui que a felicidade ou não, sejam reflexos naturais do grau de pureza e impureza de cada um. Somos o nosso próprio juiz.
           A felicidade reflete a harmonia com essas leis, enquanto que a desatenção com os próprios desejos causa sofrimento e privação de alegria. Portanto, todo crescimento moral é fonte de gozo e atenuantes de sofrimentos.
           Toda imperfeição, assim como toda falta dela decorrente, traz consigo o próprio sofrimento, inerente natural e inevitável da lei interna de nossa consciência. Quando pararmos de sermos incoerentes com nossas emoções e pensamentos, abriremos a porta do autoconhecimento, auto amor e seremos pessoas mais leves, sem medos ou inseguranças. A melhora só depende de nós mesmos. Abra as portas da felicidade e corra atrás de seus sonhos.
         

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Existem espíritos do mal?

           Segundo a literatura espírita e espiritualista, não existem espíritos do mal, afinal Deus em sua infinita bondade jamais criaria um ser destinado a fazer o mal. O que existe são espíritos que não tem conhecimento da grandeza em praticar o bem, com isso vivem na ilusão, acreditando que ao fazerem o mal estão sendo felizes.
           No livro mais lido da obra de Kardec, que é o livro dos espíritos, nos diz que os espíritos foram criados simples e ignorantes, nos é dado o livre arbítrio para fazermos nossas escolhas. Se vivemos uma vida focando nossas energias em aprendizados e moral, ao morrermos continuaremos da mesma forma.
           Infelizmente nem todos pensam dessa forma, há pessoas que sentem prazer em prejudicar seu semelhante, essas ao morrer também continuarão agindo dessa maneira, ninguém muda pelo fato de morrer, somos o que somos, tanto faz aqui num corpo físico ou no mundo dos espíritos num corpo mais sutil.
           O mal tenta nos rondar diariamente, cabe a cada um de nós se afastar e mudar os pensamentos. Afinal são nossas emoções, sentimentos e pensamentos que nos ligam a esses seres que se realizam ao praticar o mal.
           Aprendemos através das reencarnações suscetivas, o bem que fazemos fica gravado em nossa consciência, assim também como o mal, a injustiça, a mentira. Somos um emaranhado de emoções tentando viver em equilíbrio.
          O bem praticado fica como aprendizado, enquanto que os sentimentos negativos são nossas provas em outras reencarnações, é preciso repetirmos nossos erros para conseguirmos muda-los e transforma-los em aprendizados e certezas.
          Uma vez completado o aprendizado, nunca mais precisaremos repeti-los. Mas como somos crianças espirituais, acabamos por repetir diversas vezes até conseguirmos aprender o melhor caminho a ser seguido.
          Como tudo fica gravado em nossa consciência, podemos notar então que um espírito que pratica o mal, nada mais é que uma pessoas em seu processo evolutivo. Chegará o dia em que ele não mais conseguirá permanecer nessa vida de sofrimento, a justiça divina não abandona ninguém, uns precisam de mais sofrimentos que os outros.
          Por isso é de extrema importância vibramos no bem, emanando amor e evoluindo constantemente, somente assim espíritos elevados se aproximarão pela sintonia e não haverá necessidade de nos preocuparmos com os espíritos que continuam  no caminho do mal, pois quando elevamos nossas vibrações cortamos o elo que nos une. Corte todos os elos que te unem e prendem ao mal e seja feliz. 

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Aprendendo através da reencarnação

         Hoje em dia boa parte dos brasileiros acredita na reencarnação, vivemos em um país gigante, temos uma cultura e religião muito diversificada. Boa parte de nós já frequentou outras igrejas católicas ou evangélicas, centros espíritas, terreiros de umbanda ou candomblé, para conhecer ou fazer algum tratamento. Somos um povo aberto a religiosidade.
         Existe muita literatura sobre o assunto, creio que todos em alguma parte da vida já leram  os livros da Zíbia Gasparetto, ela com sua linguagem de fácil assimilação fez com que todos acreditassem na reencarnação e em vida após a morte.
        Já é de conhecimento de muitos que nascemos em meio aos amigos e inimigos de outras vidas, essa é a forma que a espiritualidade encontrou para resgatarmos nossas dívidas e erros, convivendo com quem prejudicamos ou amamos, sem trazer nenhuma lembrança, pois ao reencarnarmos passamos pelo véu do esquecimento. Algo muito necessário para nossa evolução.
        Vocês já imaginaram se a gente não esquecesse, como seria conviver em sociedade, família ou em meio a amigos? A espiritualidade sabe o que faz, mas isso não quer dizer que vamos nos amar incondicionalmente, as emoções permanecem em nossa memória espiritual. Esse é o motivo de as vezes não simpatizarmos com determinada pessoa ou familiar.
        Na família em que nascemos geralmente encontramos algumas dificuldades de relacionamento, afinal é onde somos mais autênticos.  No trabalho ou em relacionamentos de amizades as vezes usamos máscaras para sermos aceitos e amados, na convivência familiar deixamos essas máscaras e assumimos o que somos. É aí que começa nosso verdadeiro aprendizado, aceitarmos as pessoas como elas são, sem querer muda-las ao nosso bel prazer.
        Somos espíritos infantis ainda, não aceitamos bem as provas que precisamos passar, nos reconhecemos nos outros e só vemos os defeitos que nos interessam. Ainda não conseguimos aprender por amor ou observação, sofremos por causa de nossa teimosia e de nosso ego que tenta sempre nos dominar a ir pelo caminho mais fácil.
        A partir do momento que conseguirmos dominar o ego e nossa insegurança, seremos pessoas mais tranquilas em aceitar as dificuldades e desprazeres da vida, até lá muito sofrimento ainda está por vir. Aprenda a observar as pessoas que nos cercam, veja como elas reagem aos dissabores e aprenda um pouco com o sofrimento alheio, para não precisar passar por ele.
       Saia de sua zona de comodismo, perceba que todos estão na mesma situação que você, não existe vitima ou algoz, somente ciclos que precisamos passar para evoluir. Aceite suas dificuldades com amor e resignação, somente assim saíra dos ciclos viciosos que você se encontra.
        Muitas vezes precisamos repetir os mesmos erros para aprender, se você está passando por situações que se repetem, é sinal que algo não foi aprendido realmente. Confie no universo, no ser espiritual que nos protege e ampara, confie em seus instintos e lute com todas as suas forças para crescer e evoluir espiritualmente. 

quinta-feira, 7 de junho de 2018

O lado oculto da mediunidade

       Sempre falo sobre pessoas sensíveis, que tem certo tipo de conexão com o mundo espiritual, os famosos médiuns. Criou-se um glamour em ser médium, as pessoas só pensam no lado bom que é a relação íntima com os espíritos, as intuições ou percepções, mas só quem tem alguma mediunidade sabe pelos percalços que somos obrigados a passar diariamente.
       Nem tudo são flores e alegrias, passamos por muitos momentos de tristeza, angústia, medo e até indecisão. Sentimos um esgotamento que muitas vezes nos deixa de cama. Como temos certa percepção, acabamos por sentir e até absorver energias ruins vindas dos sentimentos e emoções das pessoas que nos cercam. Isso não é nada agradável, pois muitas vezes não sabemos se o sentimento é nosso ou não.
       Outra situação que acho por demais complicada são as pessoas com qual convivemos, que sempre querem tirar alguma vantagem em relação a nossa mediunidade. Querem saber do futuro, passado, se irão ganhar na mega sena, se o grande amor de sua vida está próximo ou não. A mediunidade é uma ferramenta de melhora individual, serve pra mostrar ao médium que ele é imperfeito e precisa se modificar, estudar e aprender o máximo que conseguir. Sem falar que não existe uma bola de cristal que a gente possa ver tudo e contar para as pessoas.
        Para algumas pessoas que tem sensibilidade o sofrimento é pior, pois ainda não aprenderam a controlar suas emoções, muitas vezes quando estão desequilibradas emocionalmente ou com raiva, passam muito mal, com dores de cabeça, enjoos, insônia, isso quando os equipamentos eletrônicos não começam a estragar do nada. A nossa energia é forte e as vezes descontrolada, podendo causar vários danos nos eletrodomésticos e eletrônicos. Bem que os espíritos poderiam nos ajudar a pagar os consertos.
        Brincadeiras a parte, a vida de médium não é nada cor de rosa, diria que é muito mais nebulosa do que colorida. Temos os sentimentos e emoções a flor da pele, sofremos com nossa dor, com a dor dos outros e até com a dor do planeta. É muito sofrimento para um corpo só.
        Algo triste é quando sentimos que alguém que amamos vai morrer ou adoecer, sofremos por antecedência. O partir é triste, mesmo sabendo que a gente continuará a se encontrar.
        A coisa mais incrível em ser médium é sentir, ver ou captar alguma mensagem de nossos familiares que já morreram ou de espíritos amigos, aí todo o resto fica sem sentido, pois o sentimento de poder rever entes queridos é inigualável. Nada se compara a essas percepções, vidências ou encontros em desdobramento. Sem falar na proteção espiritual que temos, muitos não sentem ou percebem, mas sempre estamos acompanhados por uma multidão de espíritos querendo nos ajudar. É claro que essa multidão nem sempre é boa, tudo depende de nossos pensamentos, sentimentos e emoções, é a lei da sintonia. Só atraímos o que vibramos.
          Que tal, a partir de hoje você se comprometer a ter bons pensamentos, boas atitudes, vibrar amor, gratidão, perdão e harmonia? Tenho certeza que tudo ao seu redor irá mudar para melhor.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Amizades tóxicas

        Uma das melhores coisas da vida são os amigos. A amizade verdadeira é uma benção, ela nos ajuda a lidar com as dificuldades, é aquele ombro amigo na hora triste e nos dá animo para superar qualquer dificuldade. Ter um amigo fiel com o qual podemos contar em todos os momentos é o que queremos e precisamos pra conseguir viver em harmonia nossa caminhada terrena.
         As amizades verdadeiras são itens raros na atualidade, damos mais valor aos bens do que os sentimentos. Vivemos em meio uma multidão e não é fácil encontrar aqueles que podemos chamar e considerar amigos de verdade, na maioria das vezes há mais oportunismo do que amor.
        Nosso dever é abrir os olhos e conseguir separar os amigos verdadeiros dos que se dizem amigos e na realidade são as amizades tóxicas, que fazem tanto mal ou mais dos que são considerados inimigos. Mas como reconhecer uma amizade tóxica?
        Os amigos tóxicos são os que sempre sorriem, aqueles que podendo nos corrigir ou mostrar nossos erros, se calam e torcem para sofrermos. Enquanto que os amigos verdadeiros, nos irritam com as duras verdades e nos dão puxões de orelhas quando nos comportamos mal, sempre querendo nos ajudar.
        Essas amizades tóxicas permanecem em nossas vidas apenas para ver nossa dor e se alimentarem de nosso sofrimento, isso é prazeroso para elas. Não gostam de ver nossa felicidade, tanto que quando isso ocorre se afastam dando uma desculpa qualquer.
        Amigo tóxico é aquele que só nos procura na hora da necessidade, coloca defeitos em você e nas suas idéias, só sabem injetar negatividade, fazendo com que desista de seus sonhos e ideais. Fuja dessas pessoas com urgência.
         É preciso tomar cuidado com as pessoas que colocamos em nossa vida, não dá pra sair confiando em todo mundo, há de se prestar atenção, pois muitas vezes aquela pessoa sorridente e solícita só quer nos prejudicar. Sem falar que a inveja anda junto com essas amizades tóxicas. Devemos saber diferenciar o colega do amigo, não dá pra sair contando os segredos, medos ou anseios a qualquer um, muito menos nossas conquistas e alegrias.
         É de extrema necessidade sabermos observar nas entrelinhas, observar como esses amigos agem ao verem nossas realizações e sucesso. Afinal os verdadeiros amigos ficam ao nosso lado nos bons e maus momentos, enquanto que essas amizades tóxicas se afastam quando estamos bem e felizes.
         Quando uma pessoa se afasta de você, não fique triste, alegre-se e agradeça, pois muito provável ela não aguentou ver sua felicidade e alegria.
          Amigos tóxicos aparecem em nossa vida para repensarmos sobre nossas atitudes e ações, as vezes por causa de nosso ego e nossa carência atraímos certas pessoas e situações. É chegado o tempo de darmos um basta aos nossos distúrbios emocionais, a nossas carências, medos e ansiedades, é preciso assumirmos as rédias de nossa vida e procurarmos o melhor caminho da evolução e do equilíbrio. Somente assim seremos felizes e atrairemos coisas boas.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

O que é a morte?

       Numa das minhas excursões pelo plano espiritual conheci o Almir, um senhor de seus 60 anos que havia desencarnado há alguns meses, ele me relatou algo que no fundo eu sempre soube, pois leio muito e tenho contato direto com os espíritos desde minha infância. Mas a forma simples e didata como ele falou é que me comoveu. Vou repassar para vocês entenderem o que senti.
       '' A morte não é o final. É só uma porta, saí da vida que levava e continuo vivo. Nada de extraordinário aconteceu. Tudo permanece exatamente como sempre foi, meu corpo está um pouco mais leve, pois agora não sou mais matéria, mas ainda o tenho.
       Eu sou eu, você é você e a vida que tive próximo a pessoas continua igual, a única diferença é que não vivo mais na mesma casa ou com as mesmas pessoas. O que eu sentia pela minha esposa e filhos, continuo a sentir, os sentimentos não morrem junto com o corpo.
        Gostaria que minha família ainda me chama-se pelo apelido carinhoso, que falassem de mim como se eu ainda estivesse por lá. Que não mudassem o tom de voz só porque eu morri, percebo que o ar na casa está pesado e eles sofrem muito. Por isso quero dizer: não chorrem, não sofram. Eu estou bem .
        Adoraria vê-los sorrir como fazíamos quando eu ainda vivia junto deles. Brinquem meus queridos  familiares, sorriam, rezem por mim.
        A vida continua tendo o significado que sempre teve, existe uma continuidade absoluta e inquebrável, a ligação não foi interrompida. O que é a morte afinal?
        Eu não fui pra longe, só estou do outro lado do caminho, estou simplesmente a sua espera, como num intervalo bem próximo, do outro lado da rua, numa esquina qualquer.
        E para você que aí ficou, siga em frente, viva da melhor maneira que puder, sem sofrer a minha falta, pois estou ao seu lado em pensamento, a vida continua como sempre foi. Tudo está bem e na programação correta, nada acontece sem um propósito ou finalidade.
        A morte é somente a cessação da vida orgânica, é apenas o fim do corpo físico, mas nunca o fim do espírito imortal que somos. A essência humana sobrevive para além da vida física.
        A morte vem nos dizer que chegou o momento da alma retornar a vida plena e verdadeira. Mostrando-nos que o espírito se despediu do corpo que o abrigou durante a jornada terrena, para se elevar a outras dimensões e continuar sua trajetória evolutiva.
        O amor, a amizade que nutrimos uns pelos outros, continuará existindo na espiritualidade, somos ligados por laços de afeto e respeito, eles nunca se rompem. Podem nos separar temporariamente, mas um dia nos reencontraremos do lado de cá ou reencarnado na mesma família ou laços de amizade.
        A cada reencarnação é uma nova oportunidade de crescermos, evoluirmos e sermos felizes."
        Com esse relato emocionante do meu amigo Almir, que possamos perder o medo da separação ou da morte, pois tudo é passageiro, num instante estamos aqui e no outro poderemos estar todos reunidos e felizes. Confiar e ter fé é o melhor caminho a ser seguido aqui na terra.