-Eu tinha 25 anos e só queria curtir a vida, subia em minha motocicleta e me sentia livre. A velocidade era minha companheira constante, sem limites ou regras pra seguir.
-Foi numa quinta-feira que resolvi apostar uma corrida com alguns amigos, sentia o vento bater em minhas roupas e pele, senti uma sensação de liberdade como nunca havia sentido. Não sei se foi este bem estar, a velocidade ou minha falta de vontade em continuar vivo, mas perdi o controle da moto e voei por cima de alguns carros até cair no asfalto, onde rolei por certo tempo, a minha percepção era de que estava em câmera lenta, não senti o impacto da queda e nem a dor de ossos quebrando.
-Não sei explicar quanto tempo fiquei desacordado ali no chão, achei estranho não ouvir meus amigos se aproximarem para saber se estava tudo bem comigo. Passado certo tempo que na minha mente parecia horas, resolvo abrir meus olhos pois acreditava que tinha caído em algum lugar de difícil acesso.
-Levanto-me e sinto-me ótimo, sem dor, sem ossos quebrados, sentia-me leve. Olho em minha volta e não vejo estrada, mata ou pessoas. Era noite só podia ser isso.
-Saio caminhando a procura da estrada e de minha motocicleta, ando muito e tenho a percepção que a escuridão só aumenta. Onde fui parar? Que local é esse que não vejo casas ou pessoas?
-Depois de horas andando começo a sentir que tem algo de errado, pois tenho certeza que eu não estava tão longe assim da cidade. De repente ouço sussurros, que aos poucos tornam-se gritos.
-Vejo pessoas andando de um lado para outro, uns brigam, outros gritam e tem os que ficam sentados sem se mexer, parecem estatuas. O cheiro vai ficando cada vez mais insuportável, não sei dizer de é de esgoto ou de algum animal em decomposição.
-Tento conversar com um senhor que esta olhando algo no chão, mas ele deve ter algum problema, pois não me ouve, na verdade nem me viu.
-Sinto o medo tomando conta de meu ser, parece que escuto minha mãe chorrando e logo vem a imagem de certa vez quando ela obrigou-me a ir ao centro espírita, tinha um palestrante que falava de jovens que morriam e nem percebiam o que havia acontecido. Lembro que na época achei ele louco, será que foi isso que aconteceu comigo?
-Não pode ser verdade, afinal eu estou vivo, não me sinto morto. Mas, por outro lado se estou morto, onde está o céu, os anjos e tudo o mais?
-O pensamento de estar morto, fez-me fazer algo que a anos eu não fazia, caí de joelhos e rezei, nem sei ao certo como comecei, simplesmente pedi pra Deus cuidar de minha amada mãe. Estava de olhos fechados mas consegui sentir que uma forte luz brilhava ao meu lado, ouço uma voz conhecida, mas é impossível, meu pai havia falecido a anos. Agora tenho certeza que ou estou morto ou enlouqueci de vez. Com certo receio abro meus olhos...
-Era meu pai mesmo, desabo num chorro pois tenho a certeza que morri estupidamente em uma corrida de motocicleta. Meu pai me abraça e diz que tudo vai melhorar e que ele veio me ajudar.
Esta é a história de Marcelo, eu o conheci no mundo espiritual ajudando pessoas que morreram em acidentes de trânsito, ele é um rapaz muito doce e ajuda todos com muito amor. Ele contou-me sua história para que fosse divulgada e pudesse ajudar outros que como ele estão se perdendo na ilusão de uma vida cheia de prazer, drogas e sexo.
-Foi numa quinta-feira que resolvi apostar uma corrida com alguns amigos, sentia o vento bater em minhas roupas e pele, senti uma sensação de liberdade como nunca havia sentido. Não sei se foi este bem estar, a velocidade ou minha falta de vontade em continuar vivo, mas perdi o controle da moto e voei por cima de alguns carros até cair no asfalto, onde rolei por certo tempo, a minha percepção era de que estava em câmera lenta, não senti o impacto da queda e nem a dor de ossos quebrando.
-Não sei explicar quanto tempo fiquei desacordado ali no chão, achei estranho não ouvir meus amigos se aproximarem para saber se estava tudo bem comigo. Passado certo tempo que na minha mente parecia horas, resolvo abrir meus olhos pois acreditava que tinha caído em algum lugar de difícil acesso.
-Levanto-me e sinto-me ótimo, sem dor, sem ossos quebrados, sentia-me leve. Olho em minha volta e não vejo estrada, mata ou pessoas. Era noite só podia ser isso.
-Saio caminhando a procura da estrada e de minha motocicleta, ando muito e tenho a percepção que a escuridão só aumenta. Onde fui parar? Que local é esse que não vejo casas ou pessoas?
-Depois de horas andando começo a sentir que tem algo de errado, pois tenho certeza que eu não estava tão longe assim da cidade. De repente ouço sussurros, que aos poucos tornam-se gritos.
-Vejo pessoas andando de um lado para outro, uns brigam, outros gritam e tem os que ficam sentados sem se mexer, parecem estatuas. O cheiro vai ficando cada vez mais insuportável, não sei dizer de é de esgoto ou de algum animal em decomposição.
-Tento conversar com um senhor que esta olhando algo no chão, mas ele deve ter algum problema, pois não me ouve, na verdade nem me viu.
-Sinto o medo tomando conta de meu ser, parece que escuto minha mãe chorrando e logo vem a imagem de certa vez quando ela obrigou-me a ir ao centro espírita, tinha um palestrante que falava de jovens que morriam e nem percebiam o que havia acontecido. Lembro que na época achei ele louco, será que foi isso que aconteceu comigo?
-Não pode ser verdade, afinal eu estou vivo, não me sinto morto. Mas, por outro lado se estou morto, onde está o céu, os anjos e tudo o mais?
-O pensamento de estar morto, fez-me fazer algo que a anos eu não fazia, caí de joelhos e rezei, nem sei ao certo como comecei, simplesmente pedi pra Deus cuidar de minha amada mãe. Estava de olhos fechados mas consegui sentir que uma forte luz brilhava ao meu lado, ouço uma voz conhecida, mas é impossível, meu pai havia falecido a anos. Agora tenho certeza que ou estou morto ou enlouqueci de vez. Com certo receio abro meus olhos...
-Era meu pai mesmo, desabo num chorro pois tenho a certeza que morri estupidamente em uma corrida de motocicleta. Meu pai me abraça e diz que tudo vai melhorar e que ele veio me ajudar.
Esta é a história de Marcelo, eu o conheci no mundo espiritual ajudando pessoas que morreram em acidentes de trânsito, ele é um rapaz muito doce e ajuda todos com muito amor. Ele contou-me sua história para que fosse divulgada e pudesse ajudar outros que como ele estão se perdendo na ilusão de uma vida cheia de prazer, drogas e sexo.
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