Trabalho como terapeuta nos dois lados da vida, ou seja, trabalho aqui no plano físico e no plano espiritual. Em minhas conversas sempre aprendo muito, cada pessoa encara a vida e a morte de uma forma totalmente diferente.
Conheci Marcos num hospital no plano espiritual, ele estava se recuperando de um grave acidente de carro, como é jovem, na faixa dos 30 anos e não conhece nada de espiritualidade, não estava aceitando muito bem a morte física, afinal sentia-se com dor e vivo.
Isso é algo corriqueiro no plano espiritual. Fui conversar com ele para faze-lo entender que nada é como parece ser. A vida continua da mesma forma como estávamos acostumados, não existe muita diferença em estar no mundo físico ou espiritual. Continuamos sentindo e pensando da mesma forma, ninguém vira santo porque morreu.
Vou transcrever algumas frases dele para vocês entenderem como é difícil a passagem de um plano para outro, poucos conseguem fazer tranquilamente.
'' Sofri um acidente de carro e morri, nem percebi que morri na realidade. Eu saí do carro e fiquei perambulando por aí, tentei ir para casa, mas não consegui que nenhum táxi parasse. Fui andando e não chegava nunca, andei por dias, a cidade era diferente, eu via poucas pessoas nas ruas e todas me olhavam de forma estranha.
Até que um dia eu sentei no meio fio da rua e pensei em minha mãe, afinal ela deveria estar muito preocupada comigo, fazia dias, meses ou até anos que não nos víamos, o tempo aqui é diferente. Me emocionei ao sentir saudades dela. Nesse momento apareceu uma mulher ao meu lado, nem a vi chegar, perguntou se eu precisava de ajuda. Aceitei e vim parar aqui no hospital.
Já faz um tempo que isso aconteceu, cuidaram de mim com remédios e imposições de mãos, que eu nunca tinha visto. Mas essas imposições são ótimas, após a aplicação eu me sinto muito bem. Na minha percepção eu estava vivo, só descobri que não quando pedi para chamarem minha família, afinal estou bem melhor e queria ir para casa. Foi aí que me disseram que isso não seria possível.
Assisti meu acidente em uma televisão, era como um filme ruim, sei que morri, mas me sinto vivo. Que doideira isso. Estou estudando sobre reencarnação, é tudo muito novo para mim, custo a entender certas coisas. Esses dias tive a permissão para ver os meus pais, na televisão é claro, foi uma emoção como nunca senti antes. Eles também sentem minha falta.''
A terapia em forma de conversa é muito importante para o Marcos, ele ainda tem muitas dúvidas e anseios sobre essa nova vida, o novo sempre nos assusta. Hoje após dois meses de terapia ele já pensa muito diferente deste relato, afinal aprendeu a se conhecer e entender como a vida funciona. Me disse em nossa última conversa que está tranquilo e quer estudar muito para quando for o momento de sua nova encarnação, quer voltar trazendo gravado em sua memória todo esse conhecimento para alavancar sua nova vida.
Que possamos aprender com as dificuldades dos outros, que tenhamos a mente, o coração que é nosso sentimento e nosso espírito aberto ao novo e a novas perspectivas, somente assim vamos evoluir e crescer espiritualmente.
Conheci Marcos num hospital no plano espiritual, ele estava se recuperando de um grave acidente de carro, como é jovem, na faixa dos 30 anos e não conhece nada de espiritualidade, não estava aceitando muito bem a morte física, afinal sentia-se com dor e vivo.
Isso é algo corriqueiro no plano espiritual. Fui conversar com ele para faze-lo entender que nada é como parece ser. A vida continua da mesma forma como estávamos acostumados, não existe muita diferença em estar no mundo físico ou espiritual. Continuamos sentindo e pensando da mesma forma, ninguém vira santo porque morreu.
Vou transcrever algumas frases dele para vocês entenderem como é difícil a passagem de um plano para outro, poucos conseguem fazer tranquilamente.
'' Sofri um acidente de carro e morri, nem percebi que morri na realidade. Eu saí do carro e fiquei perambulando por aí, tentei ir para casa, mas não consegui que nenhum táxi parasse. Fui andando e não chegava nunca, andei por dias, a cidade era diferente, eu via poucas pessoas nas ruas e todas me olhavam de forma estranha.
Até que um dia eu sentei no meio fio da rua e pensei em minha mãe, afinal ela deveria estar muito preocupada comigo, fazia dias, meses ou até anos que não nos víamos, o tempo aqui é diferente. Me emocionei ao sentir saudades dela. Nesse momento apareceu uma mulher ao meu lado, nem a vi chegar, perguntou se eu precisava de ajuda. Aceitei e vim parar aqui no hospital.
Já faz um tempo que isso aconteceu, cuidaram de mim com remédios e imposições de mãos, que eu nunca tinha visto. Mas essas imposições são ótimas, após a aplicação eu me sinto muito bem. Na minha percepção eu estava vivo, só descobri que não quando pedi para chamarem minha família, afinal estou bem melhor e queria ir para casa. Foi aí que me disseram que isso não seria possível.
Assisti meu acidente em uma televisão, era como um filme ruim, sei que morri, mas me sinto vivo. Que doideira isso. Estou estudando sobre reencarnação, é tudo muito novo para mim, custo a entender certas coisas. Esses dias tive a permissão para ver os meus pais, na televisão é claro, foi uma emoção como nunca senti antes. Eles também sentem minha falta.''
A terapia em forma de conversa é muito importante para o Marcos, ele ainda tem muitas dúvidas e anseios sobre essa nova vida, o novo sempre nos assusta. Hoje após dois meses de terapia ele já pensa muito diferente deste relato, afinal aprendeu a se conhecer e entender como a vida funciona. Me disse em nossa última conversa que está tranquilo e quer estudar muito para quando for o momento de sua nova encarnação, quer voltar trazendo gravado em sua memória todo esse conhecimento para alavancar sua nova vida.
Que possamos aprender com as dificuldades dos outros, que tenhamos a mente, o coração que é nosso sentimento e nosso espírito aberto ao novo e a novas perspectivas, somente assim vamos evoluir e crescer espiritualmente.
muito bom , obrigada!
ResponderExcluirComovente!!
ResponderExcluirJá tive uma experiência de estar do lado de lá desencarnada... realmente nunca se está preparado para isso...
ResponderExcluirQue lindo! Amei
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