Sempre que tenho permissão trabalho em um hospital psiquiátrico no mundo espiritual, poder ajudar pessoas que estão em desequilíbrio é de grande aprendizado para nós encarnados.
Tenho observado que uma boa parte das pessoas que se dizem espiritualizadas aqui na terra, chega ao plano espiritual totalmente desequilibradas. Estão com a alma adoecida, exigem um tratamento diferenciado pelo fato de acreditar possuir certo conhecimento.
Meu trabalho é ir a todos os quartos, conversar com os internados e ajudar da melhor forma. Certa vez conheci um senhor que esteve sua vida toda trabalhando como voluntário em uma casa espírita, foi coordenador de grupos de estudos, aplicou passes, fazia palestras, era adorado no plano físico, mas chegou completamente desequilibrado ao plano espiritual.
Disseram-me que o sr. Paulo queria ser recebido por uma comitiva no mundo dos espíritos, quando percebeu que somente alguns familiares esperavam por ele, entrou em estado de choque e surtou. Gritava chamando por Bezerra de Menezes, dizia em alto e bom som que ele era especial, merecia uma festa ou até mais.
Para sua tristeza percebeu que nada disso é importante, vale muito mais o amor que praticamos do que a exaltação do ego. Paulo teve que ser medicado e levado ao hospital para um tratamento mais aprofundado com psiquiatras e psicólogos. Passados alguns meses ele ainda não aceita o fato que os 30 anos dedicados ao espiritismo não lhe abriram porta nenhuma, afinal todo o aprendizado que ele disseminou, não foi praticado pelo mesmo.
-Bom dia Paulo, como você está hoje?
-Nada bem, não consigo dormir e minha mente não cessa de pensar no tempo que dediquei ao espiritismo, será que perdi tempo? Trabalhei muito e esperava um tratamento melhor.
-Que tratamento o senhor queria?
-Acreditei que pelo menos algum espírito de renome viesse falar comigo, para agradecer o maravilhoso trabalho que desenvolvi na casa espírita.
-O senhor esperava ser parabenizado pelo esforço ou só queria massagear a sua vaidade?
-Minha filha não precisa ser rude comigo, sou um senhor de certa idade e muito conhecido no meio espírita, não posso ser tratado dessa forma.
Por essa pequena conversa podemos entender o porque de nosso irmão Paulo estar no hospital psiquiátrico no plano espiritual. No plano físico muitas vezes não admitimos o que sentimos ou pensamos, mas no mundo espiritual não é possível mentir ou dissimular o que pensamos ou sentimos, nossa verdadeira essência aflora.
Paulo foi uma pessoa que aos olhos dos outros, parecia ser dedicado a doutrina dos espíritos, mas em seu íntimo fazia aquilo pensando num ganho futuro. Massageou seu ego se fingindo de bom homem, fazia caridade, falava de forma calma, mas em sua mente fervilhavam pensamentos diferentes, queria ser enaltecido pelo bem praticado, quando na verdade o mais importante é a mudança interior.
Infelizmente Paulo não entendeu que quem mais precisa aprender somos nós mesmos. É a partir de nossas ações que começa a mudança, que sua mão direita não saiba o que a esquerda faz. Jesus nos trouxe o conhecimento, mas teimamos em esquecer.
A maior caridade e com nós mesmos, o amor deve ser em primeiro lugar por nós e depois para os que estão próximos, a benevolência e o perdão começam sempre dentro de casa para somente depois ser ampliado. Ame, perdoe e recomece quantas vezes forem necessárias, esse é o grande aprendizado.
Tenho observado que uma boa parte das pessoas que se dizem espiritualizadas aqui na terra, chega ao plano espiritual totalmente desequilibradas. Estão com a alma adoecida, exigem um tratamento diferenciado pelo fato de acreditar possuir certo conhecimento.
Meu trabalho é ir a todos os quartos, conversar com os internados e ajudar da melhor forma. Certa vez conheci um senhor que esteve sua vida toda trabalhando como voluntário em uma casa espírita, foi coordenador de grupos de estudos, aplicou passes, fazia palestras, era adorado no plano físico, mas chegou completamente desequilibrado ao plano espiritual.
Disseram-me que o sr. Paulo queria ser recebido por uma comitiva no mundo dos espíritos, quando percebeu que somente alguns familiares esperavam por ele, entrou em estado de choque e surtou. Gritava chamando por Bezerra de Menezes, dizia em alto e bom som que ele era especial, merecia uma festa ou até mais.
Para sua tristeza percebeu que nada disso é importante, vale muito mais o amor que praticamos do que a exaltação do ego. Paulo teve que ser medicado e levado ao hospital para um tratamento mais aprofundado com psiquiatras e psicólogos. Passados alguns meses ele ainda não aceita o fato que os 30 anos dedicados ao espiritismo não lhe abriram porta nenhuma, afinal todo o aprendizado que ele disseminou, não foi praticado pelo mesmo.
-Bom dia Paulo, como você está hoje?
-Nada bem, não consigo dormir e minha mente não cessa de pensar no tempo que dediquei ao espiritismo, será que perdi tempo? Trabalhei muito e esperava um tratamento melhor.
-Que tratamento o senhor queria?
-Acreditei que pelo menos algum espírito de renome viesse falar comigo, para agradecer o maravilhoso trabalho que desenvolvi na casa espírita.
-O senhor esperava ser parabenizado pelo esforço ou só queria massagear a sua vaidade?
-Minha filha não precisa ser rude comigo, sou um senhor de certa idade e muito conhecido no meio espírita, não posso ser tratado dessa forma.
Por essa pequena conversa podemos entender o porque de nosso irmão Paulo estar no hospital psiquiátrico no plano espiritual. No plano físico muitas vezes não admitimos o que sentimos ou pensamos, mas no mundo espiritual não é possível mentir ou dissimular o que pensamos ou sentimos, nossa verdadeira essência aflora.
Paulo foi uma pessoa que aos olhos dos outros, parecia ser dedicado a doutrina dos espíritos, mas em seu íntimo fazia aquilo pensando num ganho futuro. Massageou seu ego se fingindo de bom homem, fazia caridade, falava de forma calma, mas em sua mente fervilhavam pensamentos diferentes, queria ser enaltecido pelo bem praticado, quando na verdade o mais importante é a mudança interior.
Infelizmente Paulo não entendeu que quem mais precisa aprender somos nós mesmos. É a partir de nossas ações que começa a mudança, que sua mão direita não saiba o que a esquerda faz. Jesus nos trouxe o conhecimento, mas teimamos em esquecer.
A maior caridade e com nós mesmos, o amor deve ser em primeiro lugar por nós e depois para os que estão próximos, a benevolência e o perdão começam sempre dentro de casa para somente depois ser ampliado. Ame, perdoe e recomece quantas vezes forem necessárias, esse é o grande aprendizado.
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