sábado, 25 de junho de 2016

Buscando o sentido da vida

       
           Conversando com uma amiga, ela me pergunta:
           -Como posso saber qual é o sentido da vida? Pois já vivi algum tempo a ainda não sei porque estou aqui.
           -Eu não sei como descobrir, mas creio que devemos estar sempre atentos para os acontecimentos ao nosso redor.
           -Sim, isso eu também acredito, mas como você decidiu que estava na hora de mudar de profissão?
           -Foi fácil, eu sempre quis estudar algo novo, adoro estar sempre estudando, e já estou um pouco cansada de sempre fazer o mesmo. Daí fui a procura.
           -Mas eu já comecei vários cursos e sempre desisto um tempo depois, não consigo me decidir.
           -Talvez seja o caso de você fazer uma terapia pra se encontrar, afinal vivemos tão conectados por causa das tecnologias que acabamos por esquecer de nós mesmos.
           -Já me disseram isso, mas será que vai resolver alguma coisa?
           -Creio que só o tempo dirá, mas ficar parada esperando as coisas caírem do céu não resolve nada. Eu conheci os conceitos de um psicoterapeuta na faculdade que fala exatamente sobre isso,o nome dele é Victor Frankl, a história dele é extraordinária, creio que se tivesse passado por metade do que ele sofreu, e não teria forças pra continuar
          -Me fale mais sobre ele.
          -O Victor foi um médico e psicologo austríaco, de família judia, com mais ou menso 40 anos foi preso pelos nazistas, onde sua mãe, pai, irmão e sua primeira mulher foram mortos. Passou por sete campos de morte e só sobreviveu por que contraiu uma febre e acabou esquecido em um ambulatório durante a evacuação do campo Türkheimer. A história dele é fascinante pois ao sair do campo de morte resolveu reescrever seu livro de psicologia, livro este que os nazistas haviam queimado. O nome do livro é ''O homem a procura de sentido'',  na nova edição do livro deu um novo subtitulo ''Um psicologo num campo de concentração''; neste livro ele analisa o perfil dos prisioneiros nos campos de concentração e afirma que a existência de um sentido externo aos indivíduos aumentava em muito a chance de sobrevivência ao inferno totalitário.
          -Realmente a vida dele foi muito difícil, e uma coisa é certa precisamos de um sentido.
          -Mas segundo ele, se não sabemos o que fazer, devemos ajudar os que nos cercam, ou seja, mãos a obra, vá ser voluntária em alguma instituição e certamente você verá que não tem problemas, nem doenças, somente preguiça de tentar algo novo....
          -Vou fazer isso mesmo, você me convenceu que tenho que mudar pra ser feliz e encontrar um sentido pra minha vida....

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