''Meu nome é José, em minha última vida na terra, vivi somente 20 anos. Meu espírito precisou passar pelo aperfeiçoamento e burilamento em um corpo disforme e mentalmente prejudicado. Não foi uma longa encarnação, pois foi o necessário que meu espírito devedor e infrator necessitava naquele momento.
O tempo aqui no mundo espiritual passa de forma diferente do que aí na terra. Viver em um corpo com dificuldade não é tarefa fácil, se fosse comparar esses 20 anos com minhas últimas vidas, posso dizer com toda certeza que aprendi muito mais nesta existência do que em outras que vivi 50 ou 60 anos.
Observar minha família sofrendo mas cuidando-me com muito amor, não era tarefa fácil. Eu não tinha muita consciência do que acontecia, era praticamente um vegetal, dependia dos outros para tudo, alimentação, higiene e carinho.
Nos momentos que meu corpo físico dormia ocorria a libertação de meu corpo espiritual e eu via o sofrimento que causava. Tive que aprender a duras penas que dependia de outros para viver. Eu sofria muito, sempre fui independente, mas como usava isso de forma errada, foi-me proposto viver poucos anos dependendo totalmente dos outros.
Na minha penúltima vida além de ser muito perfeccionista, odiava depender dos outros, qualquer problema era motivo para brigar, xingar ou por a culpa nos outros, tanto que por causa de uma decepção amorosa enlouqueci de tal forma que tirei minha vida. Depois disso aceitei nascer num corpo doente e debilitado físico, emocionalmente e mentalmente.
Nos primeiros anos de vida de minha última encarnação, tinha ataques epiléticos, era horrível, muitas vezes me machucava e feria também quem tentava me segurar. Existia uma força enorme em mim, eu queria me libertar deste corpo que me aprisionava. Com o tempo aceitei e no fim da vida estive mais aberto e receptivo a tudo.
Eu vivia numa clausura terrível, os poucos momentos de lucidez era quando meu corpo dormia, normalmente a base de medicamentos. Agradeço diariamente a alma bondosa que foi minha mãe, eu não teria sobrevivido sem ela.
Nesse tipo de resgate, todos que estão próximos acabam dissipando de alguma forma o mal cometido em outras vidas, não existe reencarnação solitária, aprender a conviver é o grande aprendizado, sempre reencarnamos em meio aos mesmos familiares e amigos. Isso é uma benção a meu ver, pois vamos limpando as arestas adquiridas em outras existências.
Resolvi contar sobre minha experiência para poder ajudar as pessoas, já ouvi muitas vezes que ter um filho doente é praga ou castigo, eu discordo, pois precisei passar por isso e tenho certeza que tanto eu como meus familiares aprendemos muito com essa convivência.''
Que possamos ser e viver de forma leve e lúcida nossa existência terrestre, para que ao desencarnamos podermos observar e reavaliar nossa vida e termos a certeza que fizemos o nosso melhor. Que possamos aprender com os revezes que a vida nos proporciona, adquirindo sabedoria, serenidade e tranquilidade, somente assim valerá a pena ter vivido, o nosso melhor aprendizado é o amor...
O tempo aqui no mundo espiritual passa de forma diferente do que aí na terra. Viver em um corpo com dificuldade não é tarefa fácil, se fosse comparar esses 20 anos com minhas últimas vidas, posso dizer com toda certeza que aprendi muito mais nesta existência do que em outras que vivi 50 ou 60 anos.
Observar minha família sofrendo mas cuidando-me com muito amor, não era tarefa fácil. Eu não tinha muita consciência do que acontecia, era praticamente um vegetal, dependia dos outros para tudo, alimentação, higiene e carinho.
Nos momentos que meu corpo físico dormia ocorria a libertação de meu corpo espiritual e eu via o sofrimento que causava. Tive que aprender a duras penas que dependia de outros para viver. Eu sofria muito, sempre fui independente, mas como usava isso de forma errada, foi-me proposto viver poucos anos dependendo totalmente dos outros.
Na minha penúltima vida além de ser muito perfeccionista, odiava depender dos outros, qualquer problema era motivo para brigar, xingar ou por a culpa nos outros, tanto que por causa de uma decepção amorosa enlouqueci de tal forma que tirei minha vida. Depois disso aceitei nascer num corpo doente e debilitado físico, emocionalmente e mentalmente.
Nos primeiros anos de vida de minha última encarnação, tinha ataques epiléticos, era horrível, muitas vezes me machucava e feria também quem tentava me segurar. Existia uma força enorme em mim, eu queria me libertar deste corpo que me aprisionava. Com o tempo aceitei e no fim da vida estive mais aberto e receptivo a tudo.
Eu vivia numa clausura terrível, os poucos momentos de lucidez era quando meu corpo dormia, normalmente a base de medicamentos. Agradeço diariamente a alma bondosa que foi minha mãe, eu não teria sobrevivido sem ela.
Nesse tipo de resgate, todos que estão próximos acabam dissipando de alguma forma o mal cometido em outras vidas, não existe reencarnação solitária, aprender a conviver é o grande aprendizado, sempre reencarnamos em meio aos mesmos familiares e amigos. Isso é uma benção a meu ver, pois vamos limpando as arestas adquiridas em outras existências.
Resolvi contar sobre minha experiência para poder ajudar as pessoas, já ouvi muitas vezes que ter um filho doente é praga ou castigo, eu discordo, pois precisei passar por isso e tenho certeza que tanto eu como meus familiares aprendemos muito com essa convivência.''
Que possamos ser e viver de forma leve e lúcida nossa existência terrestre, para que ao desencarnamos podermos observar e reavaliar nossa vida e termos a certeza que fizemos o nosso melhor. Que possamos aprender com os revezes que a vida nos proporciona, adquirindo sabedoria, serenidade e tranquilidade, somente assim valerá a pena ter vivido, o nosso melhor aprendizado é o amor...
Nenhum comentário:
Postar um comentário