quinta-feira, 6 de junho de 2019

Diga-me com quem andas

        Todos sabemos que existem energias e que estamos envoltos nelas, mas será que prestamos atenção a quem levamos para casa?
        Numa pequena cidade morava Luis, pai de família e bancário. Luis é casado e tem um linda filha de 5 anos. De uns tempos para cá, Ana sua filha, tem estado diferente, não sorri ao ver o pai chegar do trabalho.
        A pequena Ana corria para abraçar o pai e contar como tinha sido seu dia na escola. Mas ultimamente quando Luis adentra o lar ela começa a chorrar e corre para o quarto. No começo a família achou ser brincadeira ou coisa de criança, mas com o passar do tempo, começaram a se preocupar.
        Além dessa atitude, Ana tem passado noites turbulentas, sonha que está sendo perseguida e acorda desesperada. Os pais a levaram ao pediatra e fisicamente não tem nada, mas emocionalmente está muito abalada, foi sugerido a ajuda de um psicólogo.
         O médico perguntou se ela sofria algum abuso ou se aconteceu algum trauma, o desespero da família cresceu com essas perguntas, afinal Ana era muito amada e os pais estavam sofrendo por causa desses episódios.
         Marta a mãe de Ana tinha suas desconfianças, mas o marido acreditava que eram tolices de dona de casa. Marta nas horas vagas costumava assistir palestra em uma casa espírita. Há alguns anos começou a estudar o espiritismo e tinha certeza que era algo espiritual.
        Contrariando o médico e o marido, Marta levou sua filha a casa espírita implorando por ajuda. Participou de um atendimento onde foi detectado que sua filha amada estava sendo influenciada por espíritos. 
         -Como isso pode acontecer com um criança tão feliz e amada? Perguntou Marta ao atendente na casa espírita.
          -Todos somos influenciados de uma forma ou outra, mas as crianças e pessoas sensíveis sentem muito mais.
          -O que devo fazer para minha filha melhorar?
          -Traga ela para tomar passe e se você puder me passar o nome completo dela, colocarei no grupo de irradiação e desobsessão.
           Marta seguiu a risca tudo o que o voluntário da casa disse. Passados alguns dias a menina voltou ao normal. Nesse meio tempo Marta começou a questionar o marido, onde ele ia após o trabalho no banco. Descobriu que na companhia de amigos, seu marido passava pelo bar para tomar algumas cerveja antes de voltar para casa.
          Quando ingerimos bebidas, nunca estamos sozinhos, espiritualmente falando. Segundo um amigo espírito, o primeiro copo somos nós quem bebemos, no segundo copo dividimos com algum espírito, a partir do terceiro copo somos o canudinho. Parece brincadeira, mas não é.
          Convivemos com seres encarnados e desencarnados o tempo todo, vivemos em meio a energias e espíritos, e eles nos influenciam muito mais do que imaginamos. Podemos fechar a porta ou janelas, mas para os espíritos não existem fronteiras.
          Aprender a conviver é uma tarefa árdua e necessária se quisermos viver bem e em harmonia. Preste atenção as companhias que você convida para entrar na sua vida, elas podem te ajudar ou atrapalhar. Já dizia um sábio ''vigiai e orai'' para se proteger e permanecer em paz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário