Conviver com os espíritos tem vantagens e desvantagens.... Mas ser acordada no meio da noite pra escrever ou para conversar com algum espírito certamente não é nada agradável. Comigo isso acontece com certa frequência, eu bem que tento fingir que continuo dormindo, mas não é fácil conseguir enganar os espíritos.
Dia desses estava dormindo, quando senti uma mão tocando meu ombro, como sabia do que se tratava fingi que continuava a dormir, só que daí chamou o meu nome e não tive outro jeito, abri os olhos e perguntei:
-O que você quer? Eu estou dormindo, será que pode voltar mais tarde?
-Desculpe tenho pouco tempo e preciso conversar com você, acorde por favor.
Sentei na cama meia sonolenta, e olhei fixamente para o espírito que estava ali para ver quem era, pois aquela voz me era muito familiar, e para minha surpresa era minha avó paterna desencarnada à dois anos.
-Oi vó não tinha visto que era você, tudo bem?
-Oi querida, tive permissão para vir até aqui para te dar um recado, estou muito preocupada com meu filho, seu pai.
-Porque vó, o que está acontecendo?
-Ele está muito triste, tem chorado muito escondido, sente muita saudade de mim e não aceita a minha morte.
-Eu não estou sabendo de nada, falei com ele no fim de semana, e não percebi nada, e a mãe também não comentou nada.
-É porque ele chora escondido, acha que Deus foi cruel com ele, e tudo isso tem me feito muito mal.
-Eu imagino.... Sei o quanto é difícil estar do lado de lá e ainda saber que o filho sofre, deve ser muito doloroso.
-Querida converse com ele, sei que te ouve, já que ele não me vê, não tem outro jeito, por favor, diga-lhe que o amo, mas que preciso ficar em paz para continuar minha caminhada.
-Claro vó, falarei com ele, volte sempre que puder...
-Até breve, mande lembranças para todos...
-Mandarei sim, adeus vó...
Ela sumiu e eu voltei a dormir, caí no sono profundo sem perceber, acordei pela manhã com a lembrança bem nítida, peguei o telefone e liguei pro meu pai, quando falei com ele, o telefone ficou mudo, minha mãe é que falou pois meu pai chorava feito criança desesperado, não foi nada fácil acalma-lo, depois de algum tempo conseguimos.
O mais surpreendente de tudo, é que nem eu, nem minha mãe sabíamos de nada, pois meu pai, chorava escondido como minha vó havia dito, ela falou de detalhes que meu pai depois confirmou, é claro que ele não acredita em espíritos, sempre achou que era coisa da minha cabeça, mas nesse dia não teve como duvidar ou questionar, aceitou mas não se convenceu, afinal não podemos obrigar ninguém a acreditar em nada do que não queira, mesmo com provas mais que reais. Faz parte da vida....Mais aprendizado...
Dia desses estava dormindo, quando senti uma mão tocando meu ombro, como sabia do que se tratava fingi que continuava a dormir, só que daí chamou o meu nome e não tive outro jeito, abri os olhos e perguntei:
-O que você quer? Eu estou dormindo, será que pode voltar mais tarde?
-Desculpe tenho pouco tempo e preciso conversar com você, acorde por favor.
Sentei na cama meia sonolenta, e olhei fixamente para o espírito que estava ali para ver quem era, pois aquela voz me era muito familiar, e para minha surpresa era minha avó paterna desencarnada à dois anos.
-Oi vó não tinha visto que era você, tudo bem?
-Oi querida, tive permissão para vir até aqui para te dar um recado, estou muito preocupada com meu filho, seu pai.
-Porque vó, o que está acontecendo?
-Ele está muito triste, tem chorado muito escondido, sente muita saudade de mim e não aceita a minha morte.
-Eu não estou sabendo de nada, falei com ele no fim de semana, e não percebi nada, e a mãe também não comentou nada.
-É porque ele chora escondido, acha que Deus foi cruel com ele, e tudo isso tem me feito muito mal.
-Eu imagino.... Sei o quanto é difícil estar do lado de lá e ainda saber que o filho sofre, deve ser muito doloroso.
-Querida converse com ele, sei que te ouve, já que ele não me vê, não tem outro jeito, por favor, diga-lhe que o amo, mas que preciso ficar em paz para continuar minha caminhada.
-Claro vó, falarei com ele, volte sempre que puder...
-Até breve, mande lembranças para todos...
-Mandarei sim, adeus vó...
Ela sumiu e eu voltei a dormir, caí no sono profundo sem perceber, acordei pela manhã com a lembrança bem nítida, peguei o telefone e liguei pro meu pai, quando falei com ele, o telefone ficou mudo, minha mãe é que falou pois meu pai chorava feito criança desesperado, não foi nada fácil acalma-lo, depois de algum tempo conseguimos.
O mais surpreendente de tudo, é que nem eu, nem minha mãe sabíamos de nada, pois meu pai, chorava escondido como minha vó havia dito, ela falou de detalhes que meu pai depois confirmou, é claro que ele não acredita em espíritos, sempre achou que era coisa da minha cabeça, mas nesse dia não teve como duvidar ou questionar, aceitou mas não se convenceu, afinal não podemos obrigar ninguém a acreditar em nada do que não queira, mesmo com provas mais que reais. Faz parte da vida....Mais aprendizado...
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