sábado, 28 de fevereiro de 2015

Conversando com os espíritos

        Nas minhas conversas com os espíritos, sempre que posso pergunto a respeito da mediunidade, principalmente o fato de não a desenvolvermos, pois ouço muito nas casas espiritas as pessoas mais velhas dizerem que somos meio que obrigados a desenvolvermos. Os espíritos sempre me dizem quase que o contrário, vou dividir umas das conversas que tive com Alberto, meu mentor e amigo de muitas vidas, segundo ele.
        -Me diga Alberto, é verdade que terei sérios problemas psicológicos se não desenvolver a minha mediunidade?
        -A sua já veio um pouco desenvolvida, o você como tem ''certas''obrigações e compromissos assumidos anteriormente não tem alternativa, mas qualquer outra pessoa pode sim escolher ou não trabalhar com essa ferramenta que Deus lhe deu. Eu, particularmente acho um desperdício a pessoa não aproveitar esse ''dom'', mas nada impede que se evolua sem o seu desenvolvimento, pois pode-se ser bom e equilibrado sem a mediunidade, inclusive é mais fácil até.
       -Mas muitas pessoas dizem que a gente pode até enlouquecer se não desenvolver, é verdade?
       -Mentira, é das boas, deve ser porque falta gente pros estudos de desenvolvimento da mediunidade nas casas espíritas, pelo fato que só de estuda a teoria, a pratica que é muito importante e a melhora intima, não se fala no assunto, é tabu na maioria das casas que tenho visitado, lembra-se quantas casas visitamos até você escolher uma pra começar a estudar?
       -É verdade, foram muitas, e a que fiquei ainda não era assim tão interessante.
       -Mas na época era o que tinha.... Ainda bem que muitas casas estão mudando.
       -Isso mesmo Alberto, eu já estava vendo a hora que você ia querer abrir uma casa, e me deixar cuidando...
       -Não sei se confio tanto assim em você.
       Rimos gostosamente, pois se tem alguém que me conhece é Alberto, segundo ele, até minhas células ele conhece.... Alberto já me ajudou muito, pois não é fácil seguir uma vida se dedicando ao estudo e desenvolvimento da mediunidade, principalmente numa família onde a religião não é a espírita, que é o meu caso, e nessas horas ter um amigo como ele para me apoiar é muito bom. Vejo nele um pai amoroso que sempre apoia a filha, sendo muitas vezes duro mas sempre com muito carinho, tentando sempre fazer com que eu tome as melhores escolhas para minha vida, e me apoiando nas escolhas não tão corretas que as vezes tomo. Coisa de pai mesmo...

     

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