Desde minha tenra idade, tenho recebido a visita de um espírito de uma criança; brincávamos juntas e só percebi que ela não era igual a eu, quando eu cresci e ela não....
Nos momentos de dor ou aflição Aninha sempre esteve comigo, com o tempo eu fui conhecendo um pouco o mundo dos espíritos, e certo dia perguntei o porque dela continuar a aparecer como criança. E a resposta foi:
-Nós espíritos podemos escolher nossa fisionomia, eu prefiro aparecer como criança, pois posso ajudar muitas pessoas, é mais fácil de sensibilizar e despertar sentimentos amorosos, afinal quem não gosta de criança...
Depois deste episódio nunca mais a questionei sobre este assunto. Para minha surpresa dia desses, num trabalho mediúnico, nosso dirigente disse-me que não é aceitável ela, Aninha, continuar a aparecer como criança, que eu deveria afasta-la, pois ela deve evoluir.
Não sei se ele está certo e eu errada, mas fiquei chocada com a falta de caridade e amorosidade desta pessoa, afinal se ela mesma me disse que gosta de estar como criança, quem somos nós pra questionar. Aninha tem seu livre arbítrio pra ser quem ela quiser, desde que esteja fazendo o bem, pelo menos é o que eu acredito.
Muitas vezes fico decepcionada com certas atitudes dos ditos dirigentes, pois pensam que sabem tudo, estudam muito pouco e não costumam ter compreensão com os espíritos. Se estamos numa reunião para encaminhar e levar conhecimento tanto aos espíritos como a nós encarnados, creio que deveríamos ser mais tolerantes e amorosos, afinal é isso que prega a doutrina espírita...
Segundo Kardec, não importa o nome ou modo como o espírito nos aparece, o importante é sua moral e o conteúdo que o mesmo nos passa.... E quem sou eu pra duvidar de Kardec...
Que o estudo e a pesquisa estejam sempre em primeiro lugar em nossa caminhada....
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