Para se entender o carnaval e outras festas populares, é necessário lembrar que a terra ocupa o segundo lugar na escala evolutiva, pois estamos num planeta de provas e expiações.
Aqui e em mundos semelhantes, encarnam espíritos recém saídos da barbárie, dando os primeiros passos na escada evolutiva, esses espíritos trazem consigo um grupo de sensações ou pulsões que precisam ser extravasadas, para que não se voltem contra a sociedade em que encarnaram.
Não foi a toa que Freud defendeu a tese de que a cultura nasce da repressão. Afinal estamos encarnados para reprimirmos as más tendências e adquirir conhecimentos espirituais como o amor, a solidariedade, o respeito ao próximo e as diferenças; enfim, desenvolver as faculdades positivas do espírito.
A festa é o momento que o espírito tem a oportunidade de pôr para fora, não necessariamente, o que ele tem de pior, mas as suas emoções mais profundas. Como somos espíritos imperfeitos ainda, nestas festas quase sempre explicitamos nossas emoções mais primarias.
No livro: ''Nas fronteiras da loucura'', psicografia de Divaldo Pereira Franco, podemos ver como agem os espíritos maléficos, induzindo a vários processos obsessivos as pessoas imprevidentes, que pensavam apenas em se divertir no carnaval do Rio de Janeiro. Mas o livro nos mostra também o maravilhoso trabalho dos espíritos do bem, a serviço de Jesus, procurando diminuir o índice de desvarios e de desfechos profundamente infelizes.
Nem tudo é maléfico no carnaval, afinal a espiritualidade maior, sempre trabalha no bem, mesmo a gente não acreditando. O bem sempre será vencedor, é claro que nem todos querem ser salvos, mas como disse o Mestre Jesus: ''Onde tiver dois ou mais reunidos em meu nome, lá eu estarei''. Só não podemos esquecer que devemos estar sempre em nome de Jesus, para sermos atendidos....
Isso me faz lembrar também de uma frase de Paulo de Tarso:''Viver no mundo, sem ser do mundo''.....
Que possamos aprender um pouquinho mais a cada dia.....
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