Após minhas orações, fechei os olhos e vejo que não estou sozinha no quarto, meu amigo e protetor Alberto estava esperando que eu saísse do corpo físico, e fala:
-Hoje quero te mostrar algo?
-Mas assim tão rápido? Nem dá tempo deu descansar um pouco?
-Já descansou muito em outras vidas em que ficou alheia a espiritualidade, agora é recuperar o tempo perdido.
Pegou-me pela mão e um clarão abriu-se em meu quarto, adentramos na claridade e saímos num lugar totalmente desconhecido para mim. Parecia uma cidade ou vilarejo muito simples de séculos atrás, concluí pelas roupas e construções.
-Que lugar é esse?
-Observe mais atentamente e veja se reconhece algo.
Com essas palavras era certeza que em alguma vida eu vivi ali. Observei, olhei e vi uma mulher que me pareceu familiar, aí perguntei:
-Sou eu aquela mulher? Pois ela me aprece familiar.
-Não, você não foi mulher nessa vida, observe melhor e irá se reconhecer em outra pessoa.
Esse tipo de recordação é algo normalmente doloroso, pois vejo as cenas tão vivas que muitas vezes até esqueço que é passado. Recordar de alguma vida sempre tem um motivo forte, na maioria das vezes é pra que a gente não cometa os mesmos erros.
Vejo um jovem senhor de seus 50 anos mais ou menos, entrando na casa, o olhar e o jeito de caminhar é idêntico ao meu, sinto uma sensação de já ter vivido isso, um sentimento de raiva forte tenta me dominar. Raiva da vida, da esposa, dos filhos. Olho para meu protetor e ele percebendo meus sentimentos responde:
-Este é Joseph, pai de família que acaba de perder tudo no jogo, inclusive a esposa e filhos; pois ele os vendeu para conseguir quitar suas dívidas. Sua esposa e filhos serão escravos por causa de seu vício.
Fico sem palavras, ouço os pensamentos de ódio e raiva da mulher e dos filhos de Joseph em minha mente e isso me faz ter enjoo.
-Que monstro eu fui, como pude fazer isso com minha família?
-Somos todos monstros em alguma determinada vida, mas o Pai sempre nos ampara para que possamos nos melhorar e resgatarmos nossas dívidas. Isso que ocorreu era algo comum nessa época, onde os homens tratavam suas famílias como propriedade e moeda de troca.
-E porque você me trouxe para ver esse episódio triste de meu passado?
-Lembra-se que dias atrás você estava entre amigos, quando alguém comentou sobre casamento e família, qual foi sua resposta?
-Bem, eu respondi que ainda não tinha surgido nada interessante ao ponto deu querer mudar minha vida de solteira e que muitas vezes acho que isso não vai acontecer.
-No fundo você sempre sentiu que essa não seria sua meta de vida, afinal certos sentimentos sempre ficam no inconsciente e nos dão alguma dica do caminho a seguir.
-Isso é verdade Alberto, nunca fui sonhadora como minhas amigas, sempre tive o pé no chão e sou muito racional para uma mulher, eu já desconfiava que tinha algo a ver com meu passado.
-Seu instinto é racional, coisa rara na atualidade, pois a grande maioria das pessoas é razão ou emoção, ainda estão procurando este equilíbrio que você já adquiriu com suas vivências e sofrimentos.
-Eu não vejo muita vantagem nisso, as vezes gostaria de ser igual a multidão que me cerca, não é fácil ser racional num mundo cheio de emoções. Ser médium e conviver com sensações, visões e lembranças...
-Fácil não é mesmo mas, com essa sua vivência vai eliminar muitas dívidas, dores e aflições. Ter marido e filhos não é importante, mas evoluir, crescer e aprender a conviver com as dificuldades é o melhor aprendizado. Agora vamos trabalhar pois a noite é longa no caminho do bem.
-Hoje quero te mostrar algo?
-Mas assim tão rápido? Nem dá tempo deu descansar um pouco?
-Já descansou muito em outras vidas em que ficou alheia a espiritualidade, agora é recuperar o tempo perdido.
Pegou-me pela mão e um clarão abriu-se em meu quarto, adentramos na claridade e saímos num lugar totalmente desconhecido para mim. Parecia uma cidade ou vilarejo muito simples de séculos atrás, concluí pelas roupas e construções.
-Que lugar é esse?
-Observe mais atentamente e veja se reconhece algo.
Com essas palavras era certeza que em alguma vida eu vivi ali. Observei, olhei e vi uma mulher que me pareceu familiar, aí perguntei:
-Sou eu aquela mulher? Pois ela me aprece familiar.
-Não, você não foi mulher nessa vida, observe melhor e irá se reconhecer em outra pessoa.
Esse tipo de recordação é algo normalmente doloroso, pois vejo as cenas tão vivas que muitas vezes até esqueço que é passado. Recordar de alguma vida sempre tem um motivo forte, na maioria das vezes é pra que a gente não cometa os mesmos erros.
Vejo um jovem senhor de seus 50 anos mais ou menos, entrando na casa, o olhar e o jeito de caminhar é idêntico ao meu, sinto uma sensação de já ter vivido isso, um sentimento de raiva forte tenta me dominar. Raiva da vida, da esposa, dos filhos. Olho para meu protetor e ele percebendo meus sentimentos responde:
-Este é Joseph, pai de família que acaba de perder tudo no jogo, inclusive a esposa e filhos; pois ele os vendeu para conseguir quitar suas dívidas. Sua esposa e filhos serão escravos por causa de seu vício.
Fico sem palavras, ouço os pensamentos de ódio e raiva da mulher e dos filhos de Joseph em minha mente e isso me faz ter enjoo.
-Que monstro eu fui, como pude fazer isso com minha família?
-Somos todos monstros em alguma determinada vida, mas o Pai sempre nos ampara para que possamos nos melhorar e resgatarmos nossas dívidas. Isso que ocorreu era algo comum nessa época, onde os homens tratavam suas famílias como propriedade e moeda de troca.
-E porque você me trouxe para ver esse episódio triste de meu passado?
-Lembra-se que dias atrás você estava entre amigos, quando alguém comentou sobre casamento e família, qual foi sua resposta?
-Bem, eu respondi que ainda não tinha surgido nada interessante ao ponto deu querer mudar minha vida de solteira e que muitas vezes acho que isso não vai acontecer.
-No fundo você sempre sentiu que essa não seria sua meta de vida, afinal certos sentimentos sempre ficam no inconsciente e nos dão alguma dica do caminho a seguir.
-Isso é verdade Alberto, nunca fui sonhadora como minhas amigas, sempre tive o pé no chão e sou muito racional para uma mulher, eu já desconfiava que tinha algo a ver com meu passado.
-Seu instinto é racional, coisa rara na atualidade, pois a grande maioria das pessoas é razão ou emoção, ainda estão procurando este equilíbrio que você já adquiriu com suas vivências e sofrimentos.
-Eu não vejo muita vantagem nisso, as vezes gostaria de ser igual a multidão que me cerca, não é fácil ser racional num mundo cheio de emoções. Ser médium e conviver com sensações, visões e lembranças...
-Fácil não é mesmo mas, com essa sua vivência vai eliminar muitas dívidas, dores e aflições. Ter marido e filhos não é importante, mas evoluir, crescer e aprender a conviver com as dificuldades é o melhor aprendizado. Agora vamos trabalhar pois a noite é longa no caminho do bem.
Gratidão !
ResponderExcluirEXCELENTE TEXTO ! AMEI.
ResponderExcluirVer o passado nunca é uma boa experiência emocional, mas é um grande aprendizado que deve ser valorizado.
ResponderExcluirMuito obrigado.