Vivemos um momento nunca antes vivenciado, estamos doentes emocionalmente e isso causa feridas em nossa alma, marcas que irão nos acompanhar por toda a vida e muitas vezes no pós morte.
Feridas são geradas principalmente no ambiente familiar, no círculo de amizades e por isso elas doem muito mais, é incompreensível aceitar que a pessoa que mais amamos nos faz sofrer. Feridas emocionais causam tristezas na alma, e essas tristezas podem causar medos, fobias, traumas, carências profundas e vazios existências que nem sempre conseguimos lidar ou reparar.
Não podemos permitir que uma dor emocional do passado nos afete na presente, mas infelizmente isso acontece, pois não é fácil tratar esses traumas sem ajuda de um especialista. Ainda existe uma grande dificuldade de aceitarmos que precisamos de ajuda médica ou emocional.
O impacto que um pai ausente ou violento, de uma mãe tóxica ou submissa, o uso de linguagem agressiva, com gritos e as vezes mal tratos, uma criação sem segurança e afeto aumentam a falta de autoestima, de amorosidade para consigo mesmo e criam medos difíceis de serem superados. Quem passa por pelo menos uma dessas dificuldades terá impactos íntimos e privados em seu cérebro, afinal as feridas começaram muito cedo, isso gerará um futuro de sofrimentos e anseios emocionais.
Outro grande incentivador dos distúrbios emocionais é o estresse desenvolvido ao longo da vida, geralmente na idade adulta ele surge provocando doenças físicas e emoções alteradas. Tudo isso trás como consequência uma vulnerabilidade, um desamparo profundo, uma necessidade de se auto afirmar e estar sempre no topo de tudo, criando uma necessidade de ser aceito e amado por todos, quando isso não acontece a tendência é reagir com grosserias e auto punições.
A família é nosso primeiro contato com o mundo social, se esse contexto não nutre nossas necessidades essenciais, o impacto pode ser constante em nosso dia a dia. Culturalmente a família é nosso porto seguro, tirando algumas exceções, o último lugar que deveríamos sofrer, sermos feridos, traídos, decepcionados, abandonados ou maltratados é dentro de casa, no seio familiar.
Algumas pessoas ao chegarem a fase adulta, fogem de casa, vão estudar longe de seus familiares, muitas vezes em outras cidades para serem aceitos. É preciso muita coragem e força de vontade para dar um basta a essa relação de simbiose que muitas vezes temos com nossa família. É necessário cortar esse vinculo prejudicial e estabelecer uma distância da família disfuncional e traumática.
No entanto, o simples fato de nos afastarmos não significa que tudo está resolvido, afinal já foi criado uma grande ferida em nossa alma. Não é fácil deixar para trás uma história familiar, a dinâmica, as lembranças, as saudades e até os vazios nos fazem falta, parece irracional, mas é muito verdadeiro.
As lembranças criam dimensões em nossa mente, mudando nossa personalidade e nosso modo de ver a vida e nos relacionarmos com quem está perto. Pessoas com um passado traumático tendem a ser mais desconfiadas, tem dificuldades de manter relações sólidas, isso sem falar na necessidade de apego, carência e falta de amor.
Se refletirmos a respeito disso de uma forma terapêutica, chegaremos a conclusão que é preciso procurar por ajuda para desenvolver auto amor, respeito e aceitação das dificuldades. Mas não somos só emoção, nossos sentimentos devem estar libertos de preconceitos, ou seja, é necessário entender que mesmo com todos esses problemas podemos mudar o rumo dos acontecimentos. Você não precisa aceitar o estigma de sofredor, pode recomeçar sua vida se libertando, apagando e ressignificando suas emoções e sentimentos. Essa é a grande virada em sua caminhada.
Se você passou por dificuldades em sua infância, crie novas lembranças na fase adulta, se afaste se preciso for, aprenda a se amar independente dos outros, cultive bons amigos, bons pensamentos e faça tudo o que lhe der prazer e paz. Não perca a oportunidade de se melhorar, faça terapia, medite, conheça uma nova crença religiosa, crie o hábito de abraçar e estar entre os que te amam. Seja feliz hoje e sempre.
Feridas são geradas principalmente no ambiente familiar, no círculo de amizades e por isso elas doem muito mais, é incompreensível aceitar que a pessoa que mais amamos nos faz sofrer. Feridas emocionais causam tristezas na alma, e essas tristezas podem causar medos, fobias, traumas, carências profundas e vazios existências que nem sempre conseguimos lidar ou reparar.
Não podemos permitir que uma dor emocional do passado nos afete na presente, mas infelizmente isso acontece, pois não é fácil tratar esses traumas sem ajuda de um especialista. Ainda existe uma grande dificuldade de aceitarmos que precisamos de ajuda médica ou emocional.
O impacto que um pai ausente ou violento, de uma mãe tóxica ou submissa, o uso de linguagem agressiva, com gritos e as vezes mal tratos, uma criação sem segurança e afeto aumentam a falta de autoestima, de amorosidade para consigo mesmo e criam medos difíceis de serem superados. Quem passa por pelo menos uma dessas dificuldades terá impactos íntimos e privados em seu cérebro, afinal as feridas começaram muito cedo, isso gerará um futuro de sofrimentos e anseios emocionais.
Outro grande incentivador dos distúrbios emocionais é o estresse desenvolvido ao longo da vida, geralmente na idade adulta ele surge provocando doenças físicas e emoções alteradas. Tudo isso trás como consequência uma vulnerabilidade, um desamparo profundo, uma necessidade de se auto afirmar e estar sempre no topo de tudo, criando uma necessidade de ser aceito e amado por todos, quando isso não acontece a tendência é reagir com grosserias e auto punições.
A família é nosso primeiro contato com o mundo social, se esse contexto não nutre nossas necessidades essenciais, o impacto pode ser constante em nosso dia a dia. Culturalmente a família é nosso porto seguro, tirando algumas exceções, o último lugar que deveríamos sofrer, sermos feridos, traídos, decepcionados, abandonados ou maltratados é dentro de casa, no seio familiar.
Algumas pessoas ao chegarem a fase adulta, fogem de casa, vão estudar longe de seus familiares, muitas vezes em outras cidades para serem aceitos. É preciso muita coragem e força de vontade para dar um basta a essa relação de simbiose que muitas vezes temos com nossa família. É necessário cortar esse vinculo prejudicial e estabelecer uma distância da família disfuncional e traumática.
No entanto, o simples fato de nos afastarmos não significa que tudo está resolvido, afinal já foi criado uma grande ferida em nossa alma. Não é fácil deixar para trás uma história familiar, a dinâmica, as lembranças, as saudades e até os vazios nos fazem falta, parece irracional, mas é muito verdadeiro.
As lembranças criam dimensões em nossa mente, mudando nossa personalidade e nosso modo de ver a vida e nos relacionarmos com quem está perto. Pessoas com um passado traumático tendem a ser mais desconfiadas, tem dificuldades de manter relações sólidas, isso sem falar na necessidade de apego, carência e falta de amor.
Se refletirmos a respeito disso de uma forma terapêutica, chegaremos a conclusão que é preciso procurar por ajuda para desenvolver auto amor, respeito e aceitação das dificuldades. Mas não somos só emoção, nossos sentimentos devem estar libertos de preconceitos, ou seja, é necessário entender que mesmo com todos esses problemas podemos mudar o rumo dos acontecimentos. Você não precisa aceitar o estigma de sofredor, pode recomeçar sua vida se libertando, apagando e ressignificando suas emoções e sentimentos. Essa é a grande virada em sua caminhada.
Se você passou por dificuldades em sua infância, crie novas lembranças na fase adulta, se afaste se preciso for, aprenda a se amar independente dos outros, cultive bons amigos, bons pensamentos e faça tudo o que lhe der prazer e paz. Não perca a oportunidade de se melhorar, faça terapia, medite, conheça uma nova crença religiosa, crie o hábito de abraçar e estar entre os que te amam. Seja feliz hoje e sempre.
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