A doutrina espírita nos ensina alguns pontos importantes que foram apresentados por Allan Kardec na codificação, na parte VI da introdução de O livro dos espíritos, ''em que destacamos que Deus o criador do universo, dos seres materiais e imateriais, animados e inanimados possibilita aos espíritos ocuparem temporariamente o corpo humano, e que tivessem que passar por incontáveis existências a fim de alcançar o aperfeiçoamento''.
A busca pelo aperfeiçoamento é que caracteriza a necessidade de encarnarmos, além de ''pôr o espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação''. Como se afirma na questão 132 de O livro dos espíritos, a imposição da encarnação feita por Deus ou pelas leis do universo, pode ser encarada como expiação ou missão para uns ou outros espíritos.
Além das experiências expiatórias, em nosso mundo estamos sujeitos a desempenhar missões que foram destinadas pela espiritualidade e aceitadas por nós no momento de nosso planejamento reencarnatório. Independente da evolução dos espíritos, são confiadas certas missões, tendo todos nós alguma utilidade para o desenvolvimento do universo.
Seja no auxilio da evolução moral de outros seres encarnados ou ajudando no progresso de nossos irmãos, seja como bons espíritos ajudando a combater as más inclinações dos outros, sem importar se são grandes feitos ou aparentemente pequenas funções que desempenhamos. As nossas atitudes estão em conformidade com a nossa evolução e da sociedade ao qual vivemos, ou seja, todos estamos sujeitos a avanços e melhora moral.
Outra finalidade da reencarnação é dispor o espírito de condições de suportar o que lhe condiz na parte da criação. Todos somos instrumentos divinos que compõe a grande obra universal e estamos harmonicamente interligados na obra geral, a fim de cumprir com o que seja necessário para nossa evolução.
A nossa inclinação ao bem e ao cumprimento das leis divinas determina o nosso estado de adiantamento em direção ao objetivo de alcançarmos a perfeição. Por sermos criados simples e ignorantes, a luta e as tribulações da vida tendem a nos depurar e amenizar as torturas que ainda precisamos experimentar. Mesmo escolhendo os caminhos que nos conduzem ao bem, precisamos compreender que nossas imperfeições acarretam tormentas.
Devido a finitude da experiência corpórea a que ainda estamos sujeitos a experimentar, não seria possível à nossa alma depurar-se em apenas uma experiência a fim de alcançarmos a perfeição, sendo necessário, pela justiça divina, vivenciar novas experiências, caracterizando o sentido da reencarnação.
Considerando a lei do progresso, não podemos desconsiderar a reencarnação. visto que, não haveria justiça divina com aqueles espíritos mais primitivos que cometem brutalidades a milênios, nem mesmo com aqueles que cometem erros brutais ainda atualmente, pois somos todos filhos do mesmo Pai, o que não haveria de nos condenar eternamente às tormentas.
Devemos considerar a reencarnação apenas como um estado transitório do espírito, ao estar livre da matéria, encontrar-se-á em seu estado normal. Em A gênese, Kardec nos diz: ''o espírito só se depura com o tempo, sendo as diversas encarnações o alambique em cujo o fundo deixa de cada vez algumas impurezas''.
Que possamos valorizar a vida aqui no planeta terra, valorizar as oportunidade de melhora e buscar diariamente a evolução, pois essa é nossa grande meta de vida.
.webp)

.webp)
.webp)
.webp)
.webp)
.webp)

.webp)
.webp)
.webp)
.webp)
.webp)
.webp)
.webp)
.webp)
.webp)
.jpeg)
.jpeg)



.webp)
.jpeg)
.webp)
.webp)
.webp)
.webp)
.webp)
