Não faço o bem que quero, mas sim o mal que não quero....

         Assistindo uma palestra espírita, onde se falava sobre o comodismo intelectual em que estamos vivendo, fiquei a refletir....
         Não se vê pessoas questionando, mas sim discutindo sobre determinado assunto. As pessoas estão brigando por política, por hábitos alimentares e até mesmo por gênero sexual, mas sem no fundo conhecer os assuntos ou mesmo ter opinião formada.

         Vivemos em um momento evolutivo em que a moral ainda é dúbia, mas o conhecimento tecnológico está mais avançado; isso favorece muitas facilidades e acesso ao
conhecimento, mas nós não nos preocupamos em pesquisar pra ver se tudo o que se fala ou se escreve na internet é verdadeiro.
         Estamos passando por uma manipulação mental muito forte, o mal se traveste de bem para nos ludibriar e infelizmente tenho notado que muitas pessoas estão caindo nesta armadilha das trevas.
         Segundo o livro dos espíritos, o mal só prevalece porque o bem é tímido e se deixa influenciar facilmente, quando os bons deixarem de ser fracos eles predominarão. Esse conflito do bem contra o mal não é novo, mas sim típico de um planeta de provas e expiações como a terra, que é habitado por espíritos em diferentes graus de evoluções.
        Esta luta do bem contra o mal me lembra a celebre frase do apóstolo Paulo ''Querer o bem está em mim, mas não sou capaz de faze-lo; não faço o bem que quero, mas sim o mal que não quero''.
        Todos nós temos condições de diferenciar o bem do mal, pois temos inteligencia para discernir, só que na atualidade é mais cômodo não tomar posição alguma. Os espíritos nos dizem que aquele que vê e nada faz ou que compactua com a mal, está errando do mesmo jeito.

         Jesus nos advertiu quando por aqui esteve que a porta da perdição é larga porque as más paixões são numerosas e o caminho do mal é frequentado pela maioria; a porta da salvação é estreita porque o homem que quer ultrapassa-la deve fazer grandes esforços sobre si mesmo para vencer as más tendências.
         Tudo depende de nós, somos aprendizes e devedores. Mas dar o primeiro passo é necessário...