quinta-feira, 18 de abril de 2019

Só o amor cobre uma multidão de pecados

        A lei do amor resume todos os ensinamentos que Jesus tentou nos passar, visto que este é um sentimento por excelência e os sentimentos são partes de nossos instintos mais elevados em prol de nosso progresso.
        Na nossa origem, nós seres humanos somos instintivos, quando esse instinto está corrompido vira sensações, quando instruído e depurado se transforma em sentimentos. O ponto mais delicado dos sentimentos é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas sim o sol interior que reúne em seu ardente foco todas as aspirações e revelações do ser humano.
        A lei do amor substitui a personalidade pela fusão dos seres, extingue as misérias sociais. Ditoso é aquele que ultrapassando a sua humanidade, ama com amor incondicional os seus irmãos em sofrimento. Feliz é aquele que não conhece a miséria da alma e nem do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado fora de si mesmo.
         Quando Jesus pronuncio a palavra amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo. Já passados quase 2.000 anos ainda não aprendemos a amar verdadeiramente.
         O espiritismo vem pronunciar uma segunda palavra neste alfabeto divino, conhece-te a ti mesmo. Estai atentos, pois que essa palavra ergue a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando da morte, revela as criaturas deslumbradas o patrimônio intelectual.
         Já não ao suplicio que o espiritismo conduz ao homem, mas sim a novas oportunidades de melhoramentos e conquistas de seu ser de forma elevada. 
         Reencarnamos para resgatar o espírito que habita em nós, através de nossos aprimoramentos, vamos vida a pós vida aprendendo a sermos pessoas melhores, boas e sensatas. Para no momento oportuno nosso espírito imortal assumir o corpo com todos os seus conhecimentos e aprendizados.
         A fim de avançarmos em nossa meta reencarnatória é imprescindível aprendermos a amar , vencer nossos instintos mais inferiores que tentam sufocar os germes latentes da matéria e deixar nascer em nós o sentimento verdadeiro e puro do amor.
          Os instintos podem ser a germinação e os primeiros embriões dos sentimentos, podem trazer consigo o progresso, mas mesmo assim é necessário dominá-los de forma a depura-los e transforma-los em sentimentos bons. Nascemos instintivos e com o tempo vamos nos depurando e aprendendo a sentir emoções e com elas vem o verdadeiro aprendizado que é sentir sem querer dominar ou manipular. Essa é a verdadeira meta espiritual, aprender sempre.
           O espírito precisa ser cultivado como um campo, toda a riqueza futura depende do trabalho e mudança atual, é como o agricultor, é preciso arar a terra, escolher o melhor lugar pra depositar a semente e cuidar dela. A chuva e o sol são importantes, mas o local e o cuidado também são.
          Quando pararmos de olhar para fora e voltarmos nosso olhar para nós mesmos, estaremos dando o primeiro passo para uma mudança verdadeira e plena, aprendendo a cuidar dos sentimentos e deixando nossos instintos inferiores adormecidos abrimos as portas do conhecimento e do evoluir.
            

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