quinta-feira, 7 de julho de 2016

Em busca do poder pelo poder

       
         Nos últimos anos estamos acompanhando via telejornais e imprensa a instabilidade política e econômica do Brasil e do mundo. São muitos crimes, mentiras, corrupção, troca de favores, nepotismo, despreparo intelectual, arrogância, falta de bom senso e extremado apego ao poder pelo poder.
         Não fora desta realidade, os benfeitores espirituais estão sistematicamente alertando sobre o pessimismo crônico que promove uma psicosfera densa e enegrecida em nosso amado país.
         O que vemos em escala nacional é, guardadas as proporções, o que as vezes fazemos em nosso ambiente de trabalho na busca da melhor posição, na bajulação dos superiores, atropelando interesses outros; ou até mesmo na casa espírita ou espiritualista a qual frequentamos, buscando cargos de direção, holofotes e elogios, sem a mínima fraternidade. Estamos embora sem perceber, buscando o poder, alimentando nosso orgulho e egoísmo, que infelizmente sempre andam de mãos dadas...
         Ao pesquisarmos a história dos grandes impérios Egípcio, Assírio, Babilônico, Persa e romano, sob a ótica cristã, concluiremos que a causa de suas destruições estava sempre ligada a prepotência e a arrogância, traços incontestáveis do orgulho de lideres e do próprio povo também.
         Já se passaram muitos séculos da vinda do Mestre e muito pouco de seus ensinamentos foi aprendido. A doutrina espírita nos mostra racionalmente que para alcançarmos uma sociedade justa e voltada aos ideais superiores é preciso desconstruir o orgulho que gera muitas deformações morais.
        Na busca desenfreada por valores personalísticos somos incapazes de observar com bom senso o bem e o mal. Fechamo-nos as energias superiores ao procurar preservar nossa individualidade em prejuízo da vida coletiva. Sacrificamos os interesses alheios ao criarmos guerras, terrorismos, conflitos e misérias, ou seja, a supremacia da individualidade arrasta o homem ao precipício...
        Kardec no capítulo XVIII, item 25, de A Gênese, registra:''O espiritismo não cria a renovação social, a madureza da humanidade é que fará dessa renovação uma necessidade. Pelo seu poder moralizador, por suas tendências progressistas, pela amplitude de suas vistas, pela generalidade das questões que abrange, o espiritismo é o mais apto do que qualquer doutrina, a secundar o movimento de regeneração, por isso, é ele contemporâneo desse movimento.''
       Jesus, que é a criatura mais poderosa  e pura de que temos notícia, diz que não veio para ser servido, mas para servir(Marcos 10:15). Que o espiritismo junto com o bom senso, nos mantenha otimista diante das tempestades, atentos ao auto-descobrimento e as mudanças que estão por vir.

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