O passar dos séculos tem trazido novas realidades e perspectivas à humanidade. O ambiente, o modo de vida, as ciências, as tecnologias, enfim, tudo evolui a olhos vistos. As mudanças promoveram e ainda promovem, benefícios em todos os setores da vida humana. As consequências dos avanços levam a melhoria nas condições de vida da população em geral e também ao aprimoramento das técnicas e práticas em relação a saúde, bem estar e dos recursos.
O envelhecimento da população é uma realidade que ocorre em diversos países, tornando-se uma das preocupações da organização mundial da saúde. Inúmeras ações são realizadas para dar suporte às comunidades de todo o planeta. Mas qual é a obrigação de nós como filhos, esposas, maridos e amigos de quem está envelhecendo?
Os cenários projetados apontam que o envelhecimento é uma tendência cada vez mais consolidada, sendo indispensável preparar pessoas para encarar e vivenciar a senilidade, afinal nós também estamos envelhecendo a cada novo dia.
Demonstrando a atemporalidade dos acontecimentos, a doutrina espírita nos instrui e prepara para essa fase tão desafiadora da vida, mesmo tendo sido codificada num período em que a perspectiva de vida era inferior à que temos hoje.
No evangelho segundo o espiritismo encontramos um texto sobre piedade filial: ''Honrar a seu pai e sua mãe não consiste apenas em respeita-los, é também assisti-los na necessidade, é proporcionar-lhes repouso na velhice, é cerca-los de cuidados como eles fizeram conosco na infância''.
Em o livro dos espíritos, na questão 685, Kardec indagou aos espíritos se o homem tem o direito de repouso na velhice, e a resposta foi: ''sim, que a nada é obrigado, de acordo com suas forças''. E continuou a questionar: o que há de fazer um velho que precisa trabalhar para viver e não pode. Obteve a seguinte resposta:''o forte deve trabalhar para o fraco. Não tendo este família a sociedade deve fazer as vezes desta. É a lei da caridade''.
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Torna-se imprescindível promover esforços para o amparo, é claro que não é uma tarefa fácil, mas cabe a cada um de nós fazermos nossa parte. Devemos começar com os cuidados entre nossa família e vamos aos poucos ampliando com quem está por perto e para depois conseguirmos ajudar os necessidades em âmbito de sociedade.
''Cada homem possui, com a existência uma série de estações e uma relação de dias, estruturado em precioso cálculo de possibilidades. Razoável se torna que o trabalhador aproveite a primavera da mocidade, o verão das forças físicas e o outono da reflexão, para a grande viagem do inferior para o superior, entretanto a maioria aguarda o inverno da velhice ou do sofrimento irremediável da terra, quando o ensejo do trabalho está findo''. Emmanuel
Que possamos ser mais caridosos conosco mesmos, com as pessoas que nos cercam e desenvolvermos empatia para com o sofrimento alheio. Lembre-se que estamos aqui vivendo temporariamente num corpo físico e logo retornaremos a nossa verdadeira vida que é a espiritual.
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