quinta-feira, 27 de junho de 2019

A pergunta que não quer calar

         -De onde vem essa vontade e até necessidade de sermos aplaudidos e adorados?
         A psicologia admite que o prazer em ser aceito e colocado em evidência, como parte de algum grupo seleto, em busca de elogio ou aplauso e a necessidade de ser considerado especial são traços da personalidade que evoluíram ao longa da pré história humana.
         Vivíamos em um ambiente hostil, pertencer ou ser acolhido por um grupo era sinal de sobrevivência da espécie. Passamos a considerar ser de vital importância pertencer a uma tribo ou grupo, quanto mais nos fazíamos de indispensáveis, mais fácil era ser acolhido e respeitado.
          Esse traço de personalidade ficou gravado em nosso cérebro espiritual e em muitos de nós extrapolou o razoável, se identificando como um vício, uma necessidade inerente e indispensável como o ar que respiramos. Gerando um dependência pelo aplauso, elogio e ser colocado em posição de destaque.
          Mesmo sendo um traço de natureza humana  é mais evidente em sociedades individualistas. Estamos nos afastando da coletividade e criando um patamar de pessoas isoladas e sem apatia pelo sofrimento alheio. Será essa a maneira correta de vivermos?
          Foi feito um teste com crianças de sete anos em vários países, foi colocado sobre a mesa 6 lápis, sendo um na cor preta e os outros cinco eram coloridos. As crianças americanas escolheram o lápis preto pois era diferente, quando perguntaram o porque, responderam que elas eram únicas e ser diferente é melhor. O mesmo teste foi feito para as crianças orientais, a surpresa foi que elas optaram pelos lápis coloridos, ao se perguntar o porque, responderam que todos são iguais, portanto optaram pela união.
          A criação, educação e modelo de vida é diferente em cada país, seja por princípio ou religião, o importante é ser aberto ao novo e aprender a dividir, essa é a lei universal. Qual das crianças estavam certas?
          Jesus trouxe muitos ensinamentos e nos adivertiu: '' Todo aquele que se eleva será rebaixado, e todo aquele que se abaixa será elevado.'' Na instalação do reino de Deus em nós, ou seja, na mudança e melhora íntima, na construção de uma personalidade bela, nobre, justa  e sábia, torna-se necessário a identificação e a devida dissolução e extirpação desse traço incomodo da personalidade humana.
          Na reorganização de nosso mundo interior é necessário deixarmos para trás pensamentos e necessidades que só aumentam nosso ego e amplificam nossas dependências emocionais. Saia da zona de conforto, crie uma nova vida para você, ame-se, respeite-se e seja muito feliz. 

segunda-feira, 24 de junho de 2019

É permitido tomar decisões ou fazer eutanásia?

          Uma pessoa está agonizando, vítima de cruéis sofrimentos, sabe-se que não há esperanças de melhora. É permitido poupar-lhe os sofrimentos finais?
          Quem no entanto daria esse direito de escolher o certo do errado ou prejudicar os desígnios de Deus? Não pode o Senhor conduzir um homem à margem do abismo para retira-lo de lá, a fim de fazê-lo voltar-se sobre si mesmo e conduzi-lo a outros pensamentos?
          Ainda que se pense ter chegado o momento do moribundo descansar, ninguém pode dizer com certeza que esta hora chegou realmente. Por acaso a ciência é exata nessas previsões?
          Segundo algumas religiões são nesses momentos de sofrimento que abrimos a nossa mente para a reflexão, muitas vezes precisamos sofrer para perceber com outros olhos nossas atitudes, pensamentos e sentimentos, é necessário uma parada e mudança para nos conectarmos com a essência espiritual que anima nosso corpo físico.
          Trabalhei anos com doentes terminais, vi a morte de perto como alguns dizem, nem todos precisam passar pelo sofrimento, mas aquele que está neste estado é imprescindível a reflexão, isso se quiser fazer é claro, não existe uma obrigatoriedade para nada. Se não aprendemos nessa vivência teremos outras para recomeçar e fazer a diferença.
          Eu particularmente sou contra qualquer ato que possa ferir, prejudicar ou tirar a vida de outro ser vivo. Sempre tive um certo senso de moralidade e de fazer o correto, tenho por hábito me colocar no lugar do outro, é a tal empatia tão falada na atualidade.
         Mas, por outro lado, não recrimino quem o faz, não tenho conhecimento ou moralidade suficiente pra dizer aos outros o que é certo ou errado, sei o que é certo para mim. Cada pessoa tem seu aprendizado e isso ocorre de maneiras diferentes, não podemos ser hipócritas ao ponto de decidir sobre a vida ou sofrimento de ninguém, para isso existe o livre arbítrio.
          Tenho observado que atualmente as pessoas sentem empatia mas somente com aquilo que acreditam, nunca vi tantos julgamentos ou questionamentos sobre política, sexualidade, religião, futebol; mas ninguém quer ajudar, no fundo querem expor as pessoas ao ridículo ou transforma-las em celebridades. A que ponto chegamos?
           Deus em sua infinita bondade e compreensão nos deu o direito de errar, quantas vezes quisermos. Se ele nos perdoa infinita vezes por que queremos exigir perfeição dos que nos cercam?
           Devemos ajudar as pessoas e não questiona-las ou reprova-las, que cada um carregue sua cruz e faça o que achar correto. Se um amigo comete suicídio, devemos orar e pedir para os amigos espirituais ampara-lo. Se alguém sucumbe a eutanásia em seu profundo momento de sofrimento, vamos ajuda-lo no pós morte física com irradiações de benção e orações, para que ele receba a ajuda necessária para nunca mais cometer tal crime contra sua vida.
           Na atualidade tem-se falado muito sobre a legalidade do aborto, eu jamais faria, mas não condeno quem faça, não sou juiz de ninguém, quando muito consigo cuidar e administrar minha própria vida, na minha opinião empatia é isso, respeitar a opinião e decisão dos que estão próximos. Quem somos nós para julgar a decisão tomada num momento de desespero? Se o Pai que é soberano, justo e bom não faz, nós também não deveríamos.
           Pare por alguns momentos e reflita: Você sabe o que é certo ou errado? 

sexta-feira, 21 de junho de 2019

O amor ultrapassa todas as barreiras

         Para se entender com maior profundidade a origem do amor é necessário contextualiza-lo dentro da teoria da reencarnação. O amor não nasce na simples semelhança, no modo de ser ou de interesses em comum, ele é resultado de um processo muito longo de anos e vidas em que duas pessoas passam convivendo lado a lado.
         Nessas experiências conjuntas, enfrentando desafios, superando obstáculos e atravessando todas as dificuldades, essas almas se envolvem em laços afetivos e amorosos um com o outro, criando uma profunda identificação e um sentimento verdadeiro.
         Muitas pessoas me perguntam se nossos amores estiveram ao nosso lado por muitas vidas. A resposta é muito simples, se vocês se amam verdadeiramente, sem restrições, sem medos ou culpas é porque vocês já conviveram por muitas vidas lado a lado. Os laços de amor verdadeiro são construídos através do tempo e respeito.
          Em meus anos de estudo em terapia de vidas passadas, seja como pesquisadora e agora como terapeuta, tenho observado que o verdadeiro amor não necessita de justificativas, não necessita de sexo, mas sim de um encontro de almas.
          Além de nossa família consanguínea, formada por indivíduos com a mesma genética, temos a família espiritual, que são seres que se revesam como amigos por vidas consecutivas, criando um laço de amor que nem o tempo consegue destruir. Podem as vezes nascer na mesma família, observe que há casos de irmãos, pai e filho, mãe e filha com sentimentos muito fortes de amizade e companheirismo, possivelmente estão juntos a muito tempo e já aprenderam o verdadeiro significado da palavra amor.
           Podemos reencarnar na mesma família genética e não possuir nenhuma afinidade, são provas que necessitamos passar para desenvolver ou aprimorar nosso aprendizado. É preciso aprender a amar, a perdoar e sentir empatia, somente o convívio direto nos ensina a mudar interiormente.
           A família espiritual é composta por centenas de espíritos que sempre reencarnam juntos para viverem experiências, aprenderem a lidar com suas emoções e sentimentos. Se conhecerem e respeitarem com suas individualidades, o amor nasce de forma simples.
           Estamos acostumados com o amor romanceado de livros, novelas e filmes, mas o verdadeiro amor nasce da convivência, respeito e amizade. Já perceberam que é muito mais fácil amar e conviver com alguém estranho do que com nossos familiares? A resposta está aí, os amigos escolhemos por afinidade e empatia, a família quase sempre nos é imposta pelo laço sanguíneo.
           Procure pelo amor fraternal, pois este é duradouro, o amor físico é passageiro e ligado ao nível evolutivo. Espíritos se amam sem toque, sexo ou qualquer ação física. O verdadeiro amor é da alma, da empatia, da sintonia e projetos no bem maior.
           Reencontre suas almas afins e viva plenamente seu aprendizado evolutivo. Cresça espiritualmente, emocionalmente em meio a pessoas boas e sensíveis. Deixe de lado o medo, a insegurança e assuma sua vida. 

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Espíritas e espiritismo

          Muitas pessoas que se dizem espíritas, frequentam casas espíritas, mas seu intuito não é estudar, escutar uma boa palestra ou se dedicar a caridade. Alguns querem cumprir com sua obrigação de cristão, comparecem a reuniões, tomam passes, dizem ler livros, mas infelizmente não guardam ou aprendem uma só lição. Parece que seu corpo vai para casa espírita, mas sua alma ficou em casa dormindo.
          Tem espíritas que dormem em palestras e dizem estar desdobrados, trabalhando no plano espiritual. São os mais fáceis de enganar, acreditam em qualquer coisa que vier da espiritualidade ou do médium, e nunca vão pesquisar para ver se está certo ou errado.
          Há os que procuram por ajuda ou respostas, mas só aceitam as condizentes com sua percepção. Se revoltam se as coisas não acontecem da forma que escolheram, não aceitam uma resposta da doutrina, mas sim a que mais lhe agrada.
          Há os pseudo espíritas que só ouvem palestras, não praticam a mudança interna e nada que a doutrina pregue, sabem tudo sem vivenciar nada, afinal do ''seu jeito'' é mais fácil e correto. Quanta presunção.
          Tenho visto casas espíritas em que existe um dono, só ele sabe o que é certo, dita as regras e exige que todos as sigam, mas estudar a doutrina espírita nem pensar. O que uma pessoa dessas espera do futuro no mundo espiritual?
           Há médiuns que não querem estudar, só dar passividade a qualquer espírito. Para podermos ajudar os espíritos primeiro precisamos nos ajudar, estudando e nos melhorando. Ajudar é ótimo mas é preciso saber ajudar, somente o estudo e perseverar no bem nos ensina a sermos pessoas melhores e aptas a ajudar.
           Observo competição dentro das instituições religiosas, há os que querem ser sempre os melhores, estar no meio de qualquer projeto, mas esquecem que o principal projeto é aprendermos a amar, aceitarmos nossa família e respeitarmos nossas aptidões e deficiências, ninguém nasce perfeito e sabendo tudo.
           Eu poderia ficar um dia todo escrevendo os exemplos do que não é ser espírita, mas isso não ajudaria ninguém, o que falta dentro das casas espíritas é compreensão, caridade e amor.
          Compreensão para os que pensam diferente, aceitando as diferenças e aprendendo a conviver de forma tranquila. Caridade em primeiro lugar com a gente, afinal temos muito o que aprender, muitas coisas para vivenciar, aprender e mudar se necessário for, mas principalmente temos que aprender a amar.
          Amar as pessoas como Jesus amava, sem questionar qual a melhor forma ou modelo de vida, sem melindres com quem está por perto, sem medo de errar ou acertar, somos espíritos vivendo uma experiência humana e física.
          Bom senso e perseverança é a melhor maneira de convivermos em paz. O amor e a caridade como aprendizado e modelo de vida, somente assim seremos espíritas e pessoas melhores a cada reencarnação. 

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Espíritos com forma animalesca

           -Eu vi um homem em forma de cobra ao meu lado durante a noite. Acordei com uma sensação ruim, não conseguia respirar direito. Abri meus olhos e vi por alguns instantes um ser em formato de cobra, fechei os olhos com medo e ao abrir novamente havia desaparecido. Isso é imaginação ou realmente existem espíritos assim?
           Essa pergunto foi-me feita por amigo. No mundo espiritual existem coisas que aqui não ocorrem, a zoantropia e licantropia faz parte desse mundo desconhecido. Os espíritos que fazem da maldade a sua vida e após, continuam nessa empreitada, com o passar dos anos e a falta da reencarnação costumam degenerar seu corpo espiritual se transformando em animais.
           Vi casos também de espíritos que com o intuito de assustar, podem aparecer em sua forma espiritual mudada ou transformada em algum inseto ou animal. Nas reuniões mediúnicas ou de desobsessão é muito comum, dia desses um espírito ao qual eu conversava para que ele aceitasse ajuda, se mostrou como uma barata gigante e jogava várias baratas em cima de mim. Nunca tive medo de insetos ou animais no mundo espiritual, pois já estou acostumada com isso, vejo e convivo com muitos seres em desequilíbrio, trabalhar no plano espiritual não é para qualquer um, deve existir conhecimento e respeito das leis universais.
           Existem alguns fatores que ajudam nessa transformação, quando o espírito é tomado por remorso profundo, assume a forma de um animal, cujas características lembram os crimes que cometeu. Por exemplo: os traidores assumem a forma de uma cobra ou serpente. No caso de lobos ou cães chamam de licantropia.
           Outro fator ocorre com espíritos pervertidos no crime que obsediam antigos comparsas, sejam eles encarnados ou desencarnados, fazendo-os assumirem uma forma animalesca para sofrerem como escravos. As formas são as mais variadas, desde corujas, aranhas, onça, cavalo, crocodilos, touros e muito mais.
           Em vários livros psicografados temos referências dessas situações. Há casos em que certos espíritos se disfarçam em formas diabólicas, com chifres e rabo. Esses seres são inteligentes e acessam nossa memória, percebem os nossos medos e personificam a imagem que mais nos assusta.
           As mitologias já nos contavam que existiam seres diferentes, com potencialidades e forma física variadas, ou seja, nem sempre é crendice popular, sempre há uma certa verdade por trás de histórias ou contos.
           Se você sonhar ou visualizar um ser desses, é de extrema importância procurar por ajuda, procure uma casa espírita e peça ajuda, pois eles podem nos influenciar e até nos dominar. A oração é de grande ajuda, a mudança e melhora íntima também. Ninguém é obsediado se for inocente, afinal não lembramos quem fomos ou o que fizemos.  Quem é realmente inocente?

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Morrer é fácil, o problema é saber o que fazer depois

        Em meio a tantas mortes por balas perdidas, acidentes e revezes da natureza, o que acontece após a morte física? Para onde vamos? O que fazemos?
        Como escrevi no titulo deste post, morrer é fácil, se desvencilhar do corpo na maioria das vezes é tranquilo, seja por acidente, desastre ou doença , a morte pode ser rápida ou mesmo demorada para despertarmos nossa mente e coração para o plano espiritual. Mas há casos, que ao chegar no plano espiritual é tumultuado.
          Há anos faço um trabalho de receber as almas desencarnadas, encontrei muitos amigos e familiares, quando a morte é planejada, espiritualmente falando, ou seja, tem momento certo para acontecer,existe todo um aparato para o desligamento entre o corpo físico e o espiritual.
          São meses e até anos onde todas as noites é feito um trabalho para deixar ciente este espírito de seu desenlace corporal. É preciso ajuda-lo a entender que o momento se aproxima, afinal muitos ainda acreditam que viverão eternamente aqui na terra.
          Ao morrermos nossa mente e individualidade permanece a mesma, assim como nossa aparência, a doçura ou amargura da vida segue com o espírito. Não existe grandes mudanças, somente energéticas e de dimensão.
          Quanto mais religiosa é a pessoa, pior é sua chegada ao plano espiritual, afinal acredita que pelo fato de estar frequentando um lugar religioso, alguém importante o irá receber no pós morte, ledo engano, são nossas ações que definem o valor de nosso aprendizado.
          Nesses momentos percebo como somos vaidosos, egoístas e cheios de melindres. Ouço muitas reclamações, já vi pessoas querendo que Jesus estivesse esperando por ele, outros dizem que trabalharam no bem e deveriam ser recepcionados por algum espírito importante, na minha opinião, o importante é ter alguém para nos receber e nos ajudar neste momento tão imprevisível, pois ninguém lembra de seu último desencarne para se tranquilizar.
           Trabalhar no plano espiritual tem suas vantagens, tive a oportunidade de receber muitos amigos e familiares, isso é gratificante. Ver um rosto amigo num momento de indecisão como esse é de extrema importância. Faça o seu melhor aqui e aguarde uma boa recepção do lado de lá.
            Para tirar suas dúvidas leia o capítulo III do livro dos espíritos, Kardec como sempre foi excepcional em suas perguntas.
            Comece hoje mesmo a programar seu desencarne, se instrua, estude e pratique o bem no maior tempo possível, não perca tempo reclamando da vida, das dificuldades ou das provas que precisa passar. Crie o hábito de agradecer e ser amoroso com todos que passarem por você, se ame, se respeite e seja feliz, somente assim garantirá um desenlace corporal calmo e sua chegada ao plano espiritual será envolta de amigos.       

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Diga-me com quem andas

        Todos sabemos que existem energias e que estamos envoltos nelas, mas será que prestamos atenção a quem levamos para casa?
        Numa pequena cidade morava Luis, pai de família e bancário. Luis é casado e tem um linda filha de 5 anos. De uns tempos para cá, Ana sua filha, tem estado diferente, não sorri ao ver o pai chegar do trabalho.
        A pequena Ana corria para abraçar o pai e contar como tinha sido seu dia na escola. Mas ultimamente quando Luis adentra o lar ela começa a chorrar e corre para o quarto. No começo a família achou ser brincadeira ou coisa de criança, mas com o passar do tempo, começaram a se preocupar.
        Além dessa atitude, Ana tem passado noites turbulentas, sonha que está sendo perseguida e acorda desesperada. Os pais a levaram ao pediatra e fisicamente não tem nada, mas emocionalmente está muito abalada, foi sugerido a ajuda de um psicólogo.
         O médico perguntou se ela sofria algum abuso ou se aconteceu algum trauma, o desespero da família cresceu com essas perguntas, afinal Ana era muito amada e os pais estavam sofrendo por causa desses episódios.
         Marta a mãe de Ana tinha suas desconfianças, mas o marido acreditava que eram tolices de dona de casa. Marta nas horas vagas costumava assistir palestra em uma casa espírita. Há alguns anos começou a estudar o espiritismo e tinha certeza que era algo espiritual.
        Contrariando o médico e o marido, Marta levou sua filha a casa espírita implorando por ajuda. Participou de um atendimento onde foi detectado que sua filha amada estava sendo influenciada por espíritos. 
         -Como isso pode acontecer com um criança tão feliz e amada? Perguntou Marta ao atendente na casa espírita.
          -Todos somos influenciados de uma forma ou outra, mas as crianças e pessoas sensíveis sentem muito mais.
          -O que devo fazer para minha filha melhorar?
          -Traga ela para tomar passe e se você puder me passar o nome completo dela, colocarei no grupo de irradiação e desobsessão.
           Marta seguiu a risca tudo o que o voluntário da casa disse. Passados alguns dias a menina voltou ao normal. Nesse meio tempo Marta começou a questionar o marido, onde ele ia após o trabalho no banco. Descobriu que na companhia de amigos, seu marido passava pelo bar para tomar algumas cerveja antes de voltar para casa.
          Quando ingerimos bebidas, nunca estamos sozinhos, espiritualmente falando. Segundo um amigo espírito, o primeiro copo somos nós quem bebemos, no segundo copo dividimos com algum espírito, a partir do terceiro copo somos o canudinho. Parece brincadeira, mas não é.
          Convivemos com seres encarnados e desencarnados o tempo todo, vivemos em meio a energias e espíritos, e eles nos influenciam muito mais do que imaginamos. Podemos fechar a porta ou janelas, mas para os espíritos não existem fronteiras.
          Aprender a conviver é uma tarefa árdua e necessária se quisermos viver bem e em harmonia. Preste atenção as companhias que você convida para entrar na sua vida, elas podem te ajudar ou atrapalhar. Já dizia um sábio ''vigiai e orai'' para se proteger e permanecer em paz.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Doenças e infecções energéticas

         Da mesma forma como existem doenças orgânicas, existem também as doenças energéticas. Muitos espíritos desencarnados são exímios manipuladores mentais, sentem-se atraídos por nossos pensamentos e emoções. E através da nossa mente nos influenciam a permanecer nas vibrações e pensamentos inferiores para que possam sugar nossas energias, causando doenças, distúrbios e infecções por todo o nosso corpo físico e espiritual.
          Há muitos casos de obsessões, doenças físicas e deterioração mental nos evangelhos, Jesus tratou todos com muito amor, dignidade e sensatez. A doutrina espírita tem centenas de relatos em livros e podemos observar diariamente como nossas emoções nos prejudicam abrindo brechas e nos desequilibrando. Nossa mente deve ser higienizada diariamente para não cedermos as tentações desses espíritos inferiores.
          Não podemos esquecer que nós também podemos produzir esses desajustes mentais e físicos através nossos pensamentos e emoções em desalinho com o bem. Alguns denominam essas energias de larvas mentais, como se fossem insetos rastejantes andando em nosso corpo espiritual a espera de um ser desencarnado para suga-las, ou seja, os vampiros como costumam chamar. Segundo alguns espíritos vem daí a crença de vampiros, nos filmes eles sugam o sangue para se alimentar e deixam a vitima doente, indefesa ao ponto de morrer, na vida física não é muito diferente, podemos adoecer e até desencarnar por essa prática vampírica espiritual.
            No livro Os Missionários da Luz, psicografia do espírito André Luiz, ele foi designado a estudar larvas mentais, ele nos escreve dizendo que elas não possuem forma esférica, nem são do tipo bastonetes como as bactérias biológicas, no entanto formam colônias densas e terríveis.
            Em uma sessão, André pode examinar um candidato a médium para trabalhar na casa espírita que estava repleto de corpúsculos negros pelo corpo, possuídos de espantosa mobilidade, que se deslocavam da bexiga passando ao longo do cordão espermático e formando colônias compactas nas vesículas seminais, na próstata, na uretra, invadindo os canais seminíferos, para finalmente lutar contra as células sexuais, aniquilando-as.
              Alexandre o instrutor der André, chamou-os de bacilos psíquicos de tortura sexual, explicando que o rapaz os tem cultivado pela falta de domínio das emoções próprias,  através de experiências sexuais variadas, e também pelo contato com entidades grosseiras, que se afinam com as predileções dele. Essas companhias espirituais o visitam com frequência, como imperceptíveis vampiros.
              André observou outra candidata a médium, seu ventre estava cheio de parasitos, além dos já conhecidos, haviam alguns que se pareciam a lesmas voracíssimas, que se agrupavam em colônias, desde os músculos e fibras do estômago até iliocecal, que está localizada entre o intestino delgado e o grosso. Os parasitas atacavam os sucos nutritivos com assombroso potencial de destruição.
              Alexandre explica que essa senhora se desviou para os excessos da alimentação, descuidando de si mesma, de forma física e emocionalmente, tornando-se presa fácil desses seres de baixa vibração.
              Nesses dois relatos podemos perceber que qualquer um de nós pode ser vampirizado, o desequilíbrio de nossas emoções, pensamentos, ações e reações, podem nos levar por este caminho. Cabe a cada um de nós procurar a cura física, emocional, espiritual e mental da melhor forma possível, através de cuidados e amor pelo nosso corpo. Procurando conviver com pessoas boas e corretas moralmente, estudando para adquirir consciência espiritual, mas principalmente vigiando nossa mente no falar, sentir e pensar. Essa é a grande mudança que precisamos fazer.