segunda-feira, 1 de abril de 2019

A fuga de nossos valores

        Quem de nós não guarda uma boa lembrança de um professor?
        Ao reencarnarmos, nascemos frágeis e dependentes fisicamente, mentalmente e emocionalmente. Precisamos de pais e educadores para nos auxiliar nessa nova etapa. A família é o alicerce de tudo, pais, avós, irmãos, tios, padrinhos e amigos íntimos começam essa empreitada rumo ao nosso aprimoramento.
         Mas é na escola o verdadeiro iniciar filosófico, um bom professor nos ajuda a abrir a mente em busca de conhecimento, discernimento e vontade de aprender sempre mais. A cada dia exige-se mais e mais das crianças, são obrigadas a decorarem milhões de palavras, fórmulas e conceitos, mas o principal que deveria acontecer, ou seja, ensinar a pensar, está ficando meio de lado.
         São muitas cobranças para se passar no vestibular, que estão criando uma geração de jovens e adultos inteligentes sem nenhuma experiência emocional ou de pensar livre. Tem-se colocado na mente de nossas crianças que o importante é ter estudo, ter bens materiais, uma vida longa e feliz; mas os medos e anseios ficam em suspenso. Fazendo que nossos filhos sejam frágeis emocionalmente.
          Vocês já perceberam a quantidade de adultos com problemas psicológicos, com medo de tomar decisões e mudar o rumo de sua vida? O que está acontecendo com nossos professores?
          Existe uma desvalorização da educação em si, não se exige comprometimento, seja do aluno, da família ou da escola. O professor e a escola deveriam ser nossa segunda família, a continuação do aprendizado. Mas infelizmente não se está dando o devido valor aos nossos educadores, o salário é baixo, as vezes não há nenhuma ajuda com materiais didáticos, com local adequado e falta respeito com esse profissional. Que futuro queremos para nosso país?
          Sabemos que os seres do mal não querem que nossas crianças aprendam a pensar, pois alguém que reflete não elege certos políticos e não aceita certas verdades plantadas na mídia como realidade absoluta. Qual é a realidade absoluta? Se é que existe algo certo e absoluto.
          Ensine seu filho a respeitar as pessoas, da educação vem o respeito, o amor e a coerência tão necessária que precisamos, estamos de passagem pelo planeta terra, seria de extrema importância que essa passagem fosse de aprendizados e melhoras íntimas. Se fosse para todos aprenderem de qualquer jeito, não existiria família e escola.
         Vamos valorizar nossos bens mais próximos, a família que nascemos, os amigos que fazemos e a escola que aprendemos a ler, escrever e viver uma vida longa e cheia de conhecimentos. Esse é o verdadeiro aprendizado.  

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