segunda-feira, 13 de abril de 2020

Mortes prematuras ou por doenças

         É imensurável a dor de vermos alguém que amamos morrer. O sofrimento de uma mãe ou pai quando seu filho é tirado prematuramente por uma doença que veio do nada; o sofrimento não diminui nem mesmo quando nosso ente querido já viveu muito ao nosso lado. A morte não nos dá opções, tira sempre de nós quem amamos.
          Cremos que somos espíritos imortais, mas é da natureza humana o apego a matéria e as pessoas. É comum nos questionarmos em momentos de sofrimento ou de separação como a morte. Atualmente vivemos momentos tristes com uma pandemia mundial, muitos estão adoecendo e morrendo por causa de doenças autoimunes.
           No livro dos espíritos, pergunta 345, Kardec pergunta: a união entre corpo e espírito é definitiva desde o momento da concepção? A resposta dos espíritos é que a união é definitiva, outro espírito não pode substituir aquele que está designado ao corpo; porém como os laços que nos prendem são extremamente fracos, podem ser rompidos facilmente pela vontade do espírito, mediante sua recusa em passar pelas provas ao qual foi designado ou escolheu.
           A resposta dos espíritos é clara, podemos romper esse elo que nos aprisiona ao corpo em qualquer etapa de nossa encarnação, se o fizermos antes do nascimento, a espiritualidade providencia outro corpo para continuarmos nosso aprendizado.
           Outro detalhe importante é que ao nascermos já fica mais ou menos estimado o tempo de vida, nos é dado uma quantidade de fluido vital que vai se esvaindo com o passar dos anos. Os órgãos estão impregnados de fluido vital, ele une e dá a todas as partes do organismo uma harmonia, restaurando lesões e restabelecendo todas as funções, mas se por um motivo qualquer, essa harmonia for destruída por doenças, lacerações, vírus, medo, entre outras; suas funções podem sessar, como o movimento de um mecanismo cuja as peças principais estão desarranjadas. Neste caso o fluído vital é impotente para transmitir ao organismo o movimento da vida, e o ser morre.
            A vida orgânica é frágil, muito mais do que imaginamos. As imperfeições do meio ao qual vivemos, da matéria e de nosso corpo é a causa principal das maioria das mortes. A morte é apenas a mudança do plano físico para o plano espiritual, o espírito reencarna para adquirir conhecimento e viver determinadas experiências, quando seu aprendizado está completo, ele retorna ao plano extrafísico, mas há casos em que o espírito se desvirtuou, ou seja, está muito afastado do que precisava passar ou ainda, está cometendo muitos erros e piorando sua situação; nesses casos a espiritualidade amiga interrompe sua jornada terrena para não se comprometer ainda mais.
           Seriam esses os casos de doenças repentinas, de acidentes, desastres naturais ou momentos de epidemias? Nada é certo ou errado, são suposições, afinal ninguém tem resposta para tudo, supõe-se que a espiritalidade, quando necessário for, dá um jeito de estarmos no local e com nosso organismo debilitado para que se interrompa a estadia no plano terrestre, nada acontece sem uma programação ou em prol de nossa melhora, a ajuda vem, as vezes é diferente do que queremos.
          Sofrer com a morte de um ente querido é normal, mas precisamos aceitar que não é castigo ou mesmo que fomos abandonados por Deus. As doenças e epidemias sempre estiveram ao nosso lado no planeta terra, é uma forma de internalizarmos, de adquirirmos consciência, desenvolvermos amor e caridade  pelos nossos irmão, mas principalmente para evoluímos, o sofrimento fortalece o espírito e engrandece a alma.
         
                 

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