domingo, 25 de abril de 2021

Somos criados ao acaso ou existe uma inteligência coordenando tudo?

              Afinal, quem somos? O que somos? Existe um acaso em nossa criação, uma inteligência ou alguém manipulando dados e genética?
              São muitas as perguntas sem reposta ou sem um significado científico. A ciência nos descreve um mundo biológico e de acasos tão perfeitos que acabamos por acreditar e nos adaptamos a viver num mundo onde tudo sempre aconteceu mais ou menos do nada e sem motivo. Será realmente correto ou só não foi estudado o suficiente?
              Nos adaptamos as leis, as pessoas, aos governantes; o materialismo inspirou a vida por séculos, a ciência se rendeu ao mundo sombrio da mecânica clássica, vivemos estacionados no egocentrismo, onde o mais poderoso dominava o mais fraco e por muito tempo isso funcionou, mas atualmente nossa mente pensante já não aceita mais esse tipo de vida, queremos mudanças e motivações para permanecer vivendo nesse planeta.
               Tudo o que não era explicado pela ciência entrava no lado obscuro do ocultismo e da fantasia. Para muitos viver em meio a um universo-máquina, onde tudo é previsível e dominado por leis imutáveis é cômodo, esse comodismo nos prende, bloqueia qualquer instinto de mudança ou novidade.
                A criação ou desenvolvimento do ser humano como conhecemos atualmente era considerado pela ciência uma mutação ao acaso, biologicamente somos simples portadores de DNA, numa busca implacável da sobrevivência; onde caráter, honradez e ética eram simples consequências da posição dos átomos em nossas células. Nada fazia referência a consciência espiritual.
                O físico e matemático inglês Bertrand Russel afirmou que ao nos enxergarmos refletidos no espelho da física Newtoniana, estamos mergulhados no desespero inarredável ao qual ela se deu origem e concluiu que toda a labuta dos séculos, toda a devoção e inspiração, todo o brilho do gênio humano estariam destinados a extinção na vasta morte do sistema solar; e que todo o tempo da conquista humana deveria inevitavelmente ser soterrado sob os escombros de um universo em ruínas.
                 Por outro lado, a nova física, mas especificamente nos dizeres de Allan Wolf, PHD em física quântica, escritor e conferencista, nos trás um novo ar de liberdade e responsabilidade. A certeza do tudo, estava previsto na física Newtoniana, mas agora é substituída por um universo de possibilidades, e nesse universo de infinitas possibilidades, é nossa consciência quem realiza escolhas, ou seja, somos responsáveis por nossas decisões.
                 A física quântica trouxe para o universo da ciência a presença indispensável da consciência do observador, que passa de mero e impotente observador a co-criador da realidade.
                 Nas experiências com elétrons, já se sabe que o elétron assume o comportamento da onda ou da partícula ao qual ele está próximo, é a consciência do observador que fará ele adotar uma ou outra manifestação. É prova científica de que tudo e todos influenciam em nossas decisões e comportamentos, somos influenciados e eu diria que até manipulados pelo ambiente, pelas pessoas, pela energia.
                 A lei da física quântica é de interconectividade, tudo no universo está conectado, logo não há ações isoladas ou acaso. Nossa consciência influi no universo material, nas outras consciências e nos modifica de dentro para fora, tornando-nos arquitetos de nosso destino, afinal, somos o que fazemos de nós mesmos. A matéria perde sua substancialidade assim como a energia se muda e transforma.
                 A ciência conclui que o universo físico é essencialmente não físico, ao ponto de dizer que seus componentes básicos são energia e intenção e assim surge a hipótese do observador absoluto. E esperamos que assim como ocorreu com o século XX, onde se derrubou um a um os alicerces da perspectiva materialista, fazendo ruir seu edifício, metaforicamente falando; que no século XXI possa-se derrubar essa parede de ferro que ainda existe entre a fé e a inteligência. Para chegarmos pouco a pouco na equação: conhecimento científico + espiritualidade = sabedoria.

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