Certos laços precisam ser cortados

                Certamente você já ouviu falar que nossas emoções e sentimentos criam laços entre nós e as pessoas que nos rodeiam. Laços ou elos afetivos são coisas corriqueiras em nossa vida, mas precisamos observar e discernir entre os laços prazerosos e que nos fazem bem e os laços que nos prendem e nos impossibilitam de crescer. 

                 Cortar certos laços não é algo prazeroso e nem bonito, mas necessário pelo bem de nossa saúde mental. Estar em equilíbrio e sabermos administrar nossas emoções são duas coisas completamente diferentes, mas quando conseguimos uni-las estaremos adentrando ao caminho da felicidade. 

                 Existem pessoas com as quais somos obrigados a conviver, em virtude do trabalho, as vezes nos deparamos com chefes ou supervisores egoicos e desequilibrados, mas pelo nosso bem financeiro precisamos relevar e abstrair de reclamar. Há casos em que a pessoa que nos tira do sério faz parte da família ou do convívio social e também não podemos fugir de certos encontros, tente se manter focado para não desenvolver nenhuma energia de raiva, pois isso só te faz mal.

                   Faz parte de nosso aprendizado conviver com pessoas e situações que não nos são confortáveis, mas é preciso aprendermos a estar próximos dessas pessoas sem deixa-las que nos manipulem, e também não podemos permitir que nossas emoções sejam afetadas demasiadamente, é preciso equilibrar nosso ego e focar no equilíbrio e bem estar mental.

                   Existem certas pessoas cuja a presença delas em nossa vida só depende de nós, ou seja, porque ainda permitimos a presença de pessoas que nos fazem mal, que nos tiram a paz e o equilíbrio? A vida é sua e você precisa saber escolher melhor com quem convive.

                   Os laços emocionais que mantemos com as pessoas só são realmente bonitos quando são saudáveis, nutridos de afeto, empatia, respeito, reciprocidade e afinidade. Precisamos observar se os laços que nos prendem as pessoas são verdadeiros, ou se são apenas laços construídos pela carência, pela dependência ou pela ilusão disfarçada de esperança de que um dia mudará e será melhor.

                    Nem sempre é o outro que nos prende, muitas vezes somos nós mesmos que nos amarramos emocionalmente a alguém e nos mantemos sentimentalmente presos a pessoas que nada nos acrescentam e ainda sugam nossa energia e nosso bom humor.

                    Se é preciso forçar para estar próximo é porque essa relação não está boa. Toda relação que só sobrevive pela insistência de um dos lados ou pela cobrança de uma das partes, nos diz que algo não vai bem. Se esse convívio não nos traz leveza e bem estar é porque não é do nosso tamanho, ou seja deve ser mudado.

                    Romper o laço é algo que deve começar em nosso intimo, devemos querer o melhor para nós, devemos ser nossa maior prioridade, precisamos valorizar nosso equilíbrio e buscar incessantemente nosso bem estar emocional. Quando crescemos e valorizamos nós mesmos, nossas prioridades mudam e deixamos de permitir qualquer laço destrutivo em nossa vida, focamos em nós e buscamos o melhor a cada dia, isso se chama auto amor.