A vida moderna é cercada por muitas obrigações diárias, seja no trabalho, no lar, nos estudos e em nossa vida social. No mundo atual onde a intelectualidade é a busca de muitos, acaba por criar ambientes nos quais a competividade é acirrada. Há situações que precisamos estar um passo à frente de tudo para mantermos nosso equilíbrio e bem estar.
Todo ambiente que frequentamos é composto por outras pessoas e outras energias, são pensamentos e sentimentos que se misturam e na maioria das vezes saímos pior do que chegamos em determinados lugares. Há espíritos que se aproximam de nós por favores relacionados ao passado, outros por afinidade energética, uma coisa é certa, estamos cercados por uma multidão de energias e seres espirituais, além dos encarnados.
Será que o ambiente por si só pode interferir em nosso equilíbrio? Por mais que as energias ficam impregnadas nos ambientes, se a nossa energia e os nossos pensamentos estiverem focados no bem, não seremos afetados pelo ambiente, mas, caso contrário, seremos influenciados de varias maneiras.
Desde muito jovem eu sentia algum mal estar de frequentar certos lugares, danceterias e bares sempre foram difíceis para mim, pois naquela época eu não sabia controlar minha vidência. Hoje em dia crio uma barreira de proteção e até consigo ir a festas e lugares onde o álcool corre solto. Mas depois de algumas horas preciso sair, quando começo a visualizar o plano espiritual é a hora de ir embora.
Um dos grandes desequilibradores energéticos é o álcool, pois ele atinge diretamente o sistema nervoso, fazendo com que nossos freios inibitórios sejam atenuados. Com o álcool no corpo rimos mais, tornamo-nos mais ousados, queremos mais e mais bebidas. É nesse momento que nosso desequilíbrio começa, pois abrimos brechas para as energias e espiritualidade inferior.
Junto com esse desequilíbrio, falamos besteiras, abrimos precedentes para o sexo desregrado, despretensioso e sem compromisso, as vezes até com desconhecidos, depois na hora da sobriedade, nos martirizamos pelas gafes cometidas e mais uma vez nos afundamos em energias negativas, depois de um tempo isso vira um circulo vicioso. Esse é o grande mal que adentrarmos, mas facilmente controlável, se cuidarmos de nossa mente e desejos, beber algo não é o problema, mas beber em excesso certamente que sim.
O carnaval, assim como bares e danceterias são locais que podemos frequentar, mas é preciso focar no equilíbrio, sem exageros de todos os gêneros, afinal as consequências podem ser desastrosas. Lembre-se que você é o responsável por seu equilíbrio, não podemos culpar as pessoas, os espíritos ou as energias, foi a nossa vontade que nos levou a este ou aquele local.
Enquanto nós não compreendermos e internalizarmos que somos energia e que tudo ao nosso redor também é, que nossas escolhas somam com as egrégoras boas ou ruins e que não adianta culpar o outro, pois somos nós mesmos quem criamos as situações. Como já nos alertou Jesus: o plantio é livre, mas a colheita é obrigatória.
De desequilíbrio em desequilíbrio aprendemos a lição. Precisamos adentrar a reflexão e ao desejo de sempre vibrar no bem em qualquer lugar ou situação, esse é o caminho do bem estar e dos aprendizados. Como dizia Paulo de Tarso: tudo me é licito, mas nem tudo me convém. Se você buscar, encontrará locais onde existem festas familiares de carnaval, bares onde o foco é o divertimento e não o consumo de álcool. Lembre-se você é quem escolhe viver em equilíbrio.
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