segunda-feira, 27 de junho de 2022

As noites podem e devem ser fonte de conhecimentos e aprendizados contínuos

                  A vida da gente anda tão corrida, que ao chegarmos em casa do trabalho, não queremos fazer mais nada. A grande maioria das pessoas só quer tomar um banho, se alimentar e relaxar, poucos lembram de ler, estudar ou pesquisar algo que ajude a ampliar a visão romântica e muito deficiente que temos da vida.
                 Viver não deveria estar restrito apenas a trabalhar e pagar contas, mas sim em sermos felizes e plenos, tanto no corpo físico como no plano espiritual. O ideal seria aceitarmos a presença espiritual como algo bom e para nossa melhora, seria perfeito se escutássemos as inspirações dos seres mais evoluídos que circulam ao nosso redor.
                 Um bom começo para mudarmos a energia ao nossa redor é o estudo seguido do autoconhecimento. Um grande filósofo já nos avisou a séculos ''conhecereis a verdade e ela vos libertará". A verdade está associada ao entendimento de que estamos aqui só de passagem, de que somos seres espirituais em busca de conhecimento, amorosidade e felicidade.
                 Desde muito jovem, percebi que era diferente das outras pessoas. Via e ouvia coisas que ninguém percebia, sabia de certos acontecimentos com muita antecedência. Em minha primeira infância e boa parte da adolescência, me sentia um peixe fora da água, mas com o passar dos anos, certos conhecimentos foram chegando em minhas mãos. Eu sonhava com determinados livros, pessoas e lugares, com o passar do tempo fui sendo direcionada a um caminho sem volta, pois uma vez que se entende o porquê de certos ciclos evolutivos, eles tendem a nunca mais se repetir.
                 Hoje, quando me pego lembrando das situações que precisei passar para abrir a minha mente, costumo gargalhar, mas naqueles tempos sombrios onde me olhavam com cara feia ou me chamavam de louca, por estar ouvindo vozes, aquelas situações não tinham nenhuma graça.
                 Meus dias são dedicados ao trabalho de psicanalista, ser terapeuta foi a melhor decisão que tomei nesta vida, trabalhar ajudando as pessoas em suas dúvidas e questionamentos é uma das melhores formas de fazer o bem, mas as noites são de aprendizados na prática do amor incondicional. 
                Após anos de estudo continuado, sobre tudo o que se relaciona ao mundo espiritual, cheguei a um patamar de certa lucidez e percepção aflorada, o mundo dos espíritos ou mundo extrafísico é uma continuidade do que já fazemos em nosso dia a dia.
                Acontece com muita frequência meu despertar no plano espiritual em meio a estudos, resgates e outros trabalhos que precisam ser feitos por encarnados em desdobramento. Dia desses, estávamos ajudando a resgatar alguns espíritos que estavam presos numa região da Alemanha. Disseram-me que ficaram presos no ano de 1158 da atual contagem do tempo.
               No plano espiritual, este grupo de espíritos estavam presos a um vilarejo, que atualmente é uma grande cidade. Os coordenadores do resgate nos disseram que um grupo rival ateou fogo no vilarejo, eles queriam aquela terra por causa do rio que passava próximo. Eram  em torno de 50 pessoas que foram mortas e permaneceram ali guardado a terra. Não perceberam que o tempo passou e nem notaram que haviam morrido.
              Ao chegarmos no local, observo pequenas casas agrupadas, não dá pra chamar de cidade, uma vila sem muita estrutura. Ao redor das casas havia uma cerca de madeira de mais ou menos um metro e meio de altura, com um único portão de entrada, segundo me disseram, era comum na época, para proteção contra lobos. 
              Neste portão existia um tipo de cadeado, parecido com os que usamos atualmente, só que muito maior e pesado, de ferro maciço. Ao tentar abri-lo ele se fechava novamente. Achei muito estranho, me viro para perguntar e nosso guia explica:
              -Esses espíritos tem tanto medo de morrer ou serem atacados, que colocaram e fecharam este cadeado naquela época, na hora que os inimigos atearam fogo, ninguém conseguiu fugir porque não encontravam a chave, acabaram morrendo queimados ao lado do portão. Isso criou uma energia ruim tão grande, que mesmo nós que não descendemos deste grupo, temos dificuldade para entrar.
              -O que faremos? 
              -Vamos dar as mãos e fazer uma prece, pois estamos sendo observados. Assim eles percebem que não queremos prejudica-los, mas sim ajuda-los.
              Quando nos viram de mãos dadas em preces, abriram o portão e nos convidaram para entrar. Nós não chegamos de mãos vazias, trazíamos frutas e cereais. O alimento é recebido por abraços e sorrisos. Após alguns minutos de conversas, onde explicamos que fomos enviados pelo fundador da vila e que ele próprio logo chegaria para falar com eles. Todos ficaram aliviados e felizes com a notícia.
              Um tempo depois chega o fundador, traz consigo muitas carroças para que eles pudessem mudar e ir para um local mais seguro e próspero. Todos aceitaram a ajuda, para eles o fundador era alguém de extrema confiança, como se fosse um pai.
               Como esses espíritos estavam presos a uma história e local, foi preciso todo um trabalho para regata-los e leva-los a uma cidade espiritual onde seriam cuidados, alimentados e com o tempo saberiam que estavam em outra dimensão. Não se pode exigir das pessoas discernimento que elas ainda não possuem. O importante é que tudo correu bem, sem nenhum grande imprevisto.
              Em qualquer auxílio espiritual é preciso estudo do local, das pessoas e costumes, para termos bons resultados é preciso disciplina e entendimento do que iremos fazer, ou seja, o estudo é importante em todas as dimensões. A melhora sempre começa por nós mesmos. esenvolvermos a percepção do que circ

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