segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Será que estou trabalhando no bem?

        Muitos amigos e seguidores do blog me perguntam como poderiam ajudar em desdobramento.
        Não é algo simples, pois nos obriga a andar na linha, ou seja, fazer a mudança intima que se resume em abandonar a pessoa velha que vive em nós pra deixar nascer uma nova. Tudo começa com pequenas mudanças e ao longo do tempo se tornam imensas, se comparadas aos que nos cercam.
         Os espíritos amigos nos alertam que na atualidade estamos nos engajando a movimentos ou projetos que visam o bem social, mas na realidade são projetos das sombras disfarçados de bondade e politicamente corretos. Outro grande entrave pra nosso trabalho no bem é nossa rebeldia em pensar, ouvir, abordar e considerar ao menos a possibilidade de que estamos sendo enganados e até mesmo manipulados, nunca aceitamos estudar os dois lados da questão, um grande erro, pois normalmente não há lado totalmente bom ou correto.
         Temos o péssimo hábito de julgar os outros pelo nosso padrão de pensamento, quando normalmente ao julgarmos deixamos de lado bases intelectuais, racionais e até mesmo a nossa  falta de conhecimento. Tendemos a ter reações emocionais e não uma postura de quem procura ou pesquisa determinado assunto.
         Nos falta assiduidade  aos compromissos e normalmente nunca damos continuidade aos estudos e nos equivocamos com achismos totalmente desnecessários. É nosso ego tomando conta de nossa vida.
         Isso sem falar que damos necessidade ou até mesmo prioridade aos elementos materiais como forma de representação da espiritualidade, como por exemplo: roupas, velas, sons, ebós ou qualquer coisa que possa ser comprada em prol de aumentar nossa espiritualidade; mas será que tudo isso é necessário?
         Segundo meus amigos espíritos, estamos tão carentes emocionalmente que necessitamos sempre de muita atenção, de estar com a razão e de criticar os que não pensam como a gente. Acabamos perdendo alguns amigos por sermos tão intransigentes.
          Agora eu pergunto:
          - Como você quer ajudar se não consegue nem ao menos aceitar que alguém possa pensar e agir de forma diferente a sua?  
          -Como você vai desdobrar e trabalhar com espíritos se muitas vezes duvida deles?
          -Será que sua fé e conhecimento são racionais ou emocionais?
          Reflitam queridos amigos, pois muitas vezes caímos no achismo de saber sem saber ao certo....

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