segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Morri, agora o que faço?

         Muitas pessoas costumam me perguntar o que acontece após a morte física. Não existe uma obrigatoriedade, mas muitos passam por uma certa perturbação. Não é desequilíbrio, mas dependendo do tipo de morte, essa perturbação pode levar dias, meses ou até anos.
         Nem todos encaram a morte de maneira tranquila, a grande maioria nem percebe que não tem mais corpo físico. Os que são ligados a bens materiais, tendem a se agarrarem aos mesmos, é um sentimento de apego enorme. Perdem a noção do tempo e espaço.
         Os espíritos mais desprendidos da matéria desde a vida terrena, tem maior consciência de sua nova jornada, muitas vezes aparecem para seus entes queridos para se despedir. Não sentem nenhum tipo de apego as pessoas ou aos bens, conseguem fazer a transição de vibração ou dimensão sem sofrimento.
         O grande diferencial é o conhecimento, quem o tem morre mais tranquilo e sem sofrimento, esse é o grande diferencial. A vida que levamos conta muito, se somos pessoas abertas ao novo e sempre dispostas ao conhecimento, no momento de separar o corpo físico do espiritual é bem mais fácil.
         Nos trabalhos em desdobramento tenho ajudado muitas pessoas que sofrem, a grande maioria nem sabe onde está. Vejo muitos sonâmbulos espirituais, estão envoltos em seus medos, em suas tristezas e não percebem que o mal os espreita.
         Para termos uma boa morte é preciso vivermos com dignidade, responsabilidade, coerência e fazendo o bem para nós e para todos com quem convivemos. Se isolar ou fugir de nossas responsabilidades é adiar algo que é inevitável, mas cedo ou tarde teremos que resolver isso. Que seja enquanto estamos aqui.
         Converso com muitos espíritos e a maioria reclama de sua ex vida aqui na terra. Raramente encontro alguém que está satisfeito com seu desempenho em sua última encarnação. Afinal como dizem os espíritos, só conseguimos fazer um décimo do que programamos.
         Que esse décimo seja o nosso melhor e nunca nosso pior. A mudança deve começar por aqui para chegarmos lá com novas perspectivas e conhecimentos, somente assim agregaremos coisas boas em nossa jornada e levamos poucas decepções.
         Como dizem alguns, é melhor aprender uma coisa nova do que lembrar de três coisas erradas que fizemos, tenho colocado em prática isso no meu dia a dia, não quero desencarnar com nenhum ressentimento, magoa ou rancor de ninguém.
         A mudança é sempre nossa e de dentro para fora, nada muda exteriormente se no interior já não estiver resolvida. Somos seres pensantes e portanto é nosso dever questionar nossas atitudes e resoluções. Não se pode culpar ninguém pela nossa desventura ou tristeza. Somos o que pensamos, falamos, agimos e sentimos.
        Seja luz em seu dia a dia, deixe de se magoar por coisas pequenas ou fúteis, cresça em aprendizados, amorosidade e coerência, saia de sua zona de conforto, abrace o novo, confie em suas intuições, agradeça essa rara oportunidade de estar vivendo o seu melhor e seja muito feliz.
         Uma pessoa feliz aceita as dificuldades com coragem e bom ânimo, sem reclamar ou questionar.
         Ame-se infinitamente e corra atras de seus ideais e sonhos. 

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