Em uma pequena cidade no interior dos Estados Unidos, existia uma escola rural, pequena e simples, mas que ajudava muito os jovens do vilarejo a se instruírem. Como os invernos eram muito rigorosos, a cada semana era designado alguém para acender um velho fogão, que aqueceria a sala de aula antes da chegada dos outros colegas e da professora.
Todos se revezavam nessa obrigação para o bem comum geral. Era uma honra ser responsável por esse trabalho. Certa manhã ao chegarem a escola, a mesma estava em chamas, ouve uma comoção geral, afinal onde estava o menino que era o encarregado dessa manhã?
Após um grande esforço da comunidade, conseguiram resgatar o garoto, ele estava mais morto do que vivo. Muitas queimaduras e como havia sido encontrado com um grande peso sobre suas pernas, era improvável que ele voltasse a andar. O garoto desperta no exato momento que o médico diz para sua mãe que se ele morresse seria uma benção, afinal existiam poucas chances dele sobreviver e se por um milagre conseguisse, não andaria, pois as pernas foram muito afetadas pelo fogo e o peso das ferragens.
A mãe do menino entra em desespero, chora e reza ao mesmo tempo, quando percebe que o filho estava desperto, abraça-o. Naquele abraço e onservando o sofrimento da mãe, ele decide que iria viver a qualquer custo e que voltaria a andar. Foram meses de curativos, massagens e exercícios, sua coragem venceu, ele sobreviveu.
Para sua decepção, mais uma vez ouviu do médico que ele estava condenado a ser um inválido, seus membros inferiores estavam inutilizados. Mas ele como de costume não aceitou o diagnóstico do médico, decidiu que voltaria a andar, não importando o que fosse preciso fazer.
Ele não sentia suas pernas, não tinha controle sobre as mesmas. Todos os dias sua mãe massageava as pernas, mas ele não sentia nada, nenhuma sensação ou controle, mas como ele queria voltar a andar, a mãe também não desistiu. Certo dia ela empurrou a cadeira de rodas para o quintal, o sol faria bem ao seu filho, olhar o mundo ao redor renova as esperanças.
O garoto olhou o céu, a grama, a cerca distante dele por alguns metros e num ímpeto jogou-se ao chão, arrastou-se pela grama até chegar a cerca, com muito esforço ergueu-se, agarrando-se a uma das estacas da cerca e começou a se arrastar de uma estaca para outra.
Sua determinação era incansável, estava decidido a voltar a andar, dia após dia fazia esse exercício até ter aplainado um caminho ao redor do quintal, em volta da cerca. Ele queria andar. E andaria, dando vida as suas pernas. Após muito esforço e massagens de sua mãe, ele conseguiu ficar em pé e cambaleando dava alguns passos.
Quando percebeu que suas pernas estavam ganhando forças, decidiu ir até a escola andando, o caminho era curto, chegava exausto, mas não desistiu, pelo contrário, ficava cada dia mais motivado. Assim que caminhar ficou mais fácil, ele decidi ir correndo, pois queria fortalecer ainda mais suas pernas. Muitos anos depois, na faculdade, entrou para a equipe de atletismo.
Esse garoto que ninguém esperava que sobrevivesse, que o próprio médico disse que jamais andaria, muito menos correr, bateu o recorde mundial de velocidade em uma corrida de uma milha na Madison Square Garden.
A grande reflexão é que a determinação tem a ver com a vontade, com a certeza de conseguir o que se quer. Como anda sua determinação? Você realmente acredita e confia que consegue qualquer coisa?
Determinação envolve alguns fatores primordiais, o real desejo de querer, a motivação perante os desafios, a persistência na execução e o objetivo a ser alcançado. Ao tomarmos a decisão na escolha dos objetivos, não importará o cansaço, o tempo ou os obstáculos, devemos permanecer fortalecidos em nossas convicções e lutar com todas as forças para realizar nossos desejos.
A fé, a determinação e a coragem podem mover montanhas. Jamais permita que forças exteriores ou pessoas te desviem do caminho que você escolheu, persista em suas convicções e sonhos. Você é seu maior incentivador, crie uma mente próspera e produtiva, crie seu caminho e suas vitórias. Seja feliz hoje e sempre.
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