quinta-feira, 20 de julho de 2017

Deixando de ser coadjuvante para ser o protagonista da própria história

         Certo dia perguntei aos espíritos amigos, como seria se nós vivêssemos em uma dimensão menos densa e mais evoluída do que a terra, a resposta foi esta:
         -Provavelmente vocês ainda teriam resquícios da dualidade que vos aprisiona, mas certamente  não entrariam em guerra tão facilmente como agora, as questões seriam resolvidas com diálogo, coisa que não ocorre na atualidade.
         -As doenças não seriam problema, pois a expectativa e qualidade de vida seria muito mais longa e inimagináveis para os padrões atuais.
         -Vocês deixariam de serem escravos do dinheiro, pois ninguém passaria nenhum tipo de necessidade, pelo fato de vivermos em um sistema de trabalho cooperativo, onde cada um poderia dedicar certo tempo em prol da comunidade e no restante poderiam desenvolver projetos de acordo com suas necessidades e aptidões.
         -Neste estágio evolutivo a ciência já teria resolvido o conflito consciencial entre espírito e matéria, partindo do princípio que tudo está interligado e em conexão.
        -A tecnologia seria usada em prol da humanidade e não refém como é atualmente.
        -Não haveria religiões como as conhecemos, pois teriam perdido seu propósito, neste momento a humanidade já teria desenvolvido a compreensão que não precisamos buscar lá fora o que já vive em nós.
        -Todos viveriam como uma grande família em harmonia com a natureza e com as demais espécies desde e de outros planetas, sem muros ou fronteiras, liberdade e igualdade seriam as palavras de ordem.
        Refleti um pouco sobre o que eles me passavam e perguntei: mas isso é uma utopia ou uma possibilidade real?
        -Um novo mundo já está batendo a vossa porta, isso é fato consumado, caberá a vocês decidirem se farão parte disso ou não. Vocês precisam ser protagonistas desta épica história da humanidade, chega de ser coadjuvante, o momento é de arregaçar as mangas e fazer parte ativa da mudança, chega de esperar que o outro faça seu trabalho.
        Com as palavras de meus amigos, percebi o quanto somos passivos, pois tendemos a esperar dos outros aquilo que cabe a nós. Percebi também que o despertar não é fácil mas sim necessário, devemos sair da multidão, para trilharmos nosso próprio caminho em busca de conhecimento e mudança de padrões, somente assim teremos o verdadeiro despertar, saindo da matrix que nos domina a séculos.        

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