quarta-feira, 24 de junho de 2020

Doenças, distúrbios e até as mortes são necessárias para nossa evolução

       Quando alguém que amamos adoece repentinamente ou quando a morte se aproxima de nós é comum sentirmos tristeza, ficamos abalados emocionalmente, decepcionados com o universo, com Deus e até com a gente mesmo. É comum desenvolvermos sentimentos de dor, de perda, de indignação e revolta, somos humanos e temos medo da morte, o desprendimento físico do espírito nos assusta muito.
        A morte é a única certeza da vida, sabemos que um dia iremos morrer, mas tentamos prolongar esse tempo o máximo possível, queremos viver e viver bem com quem amamos. Mesmo para os que acreditam na vida após a morte física, as doenças e a morte são assuntos proibidos e as vezes bloqueados. De onde vem esse medo todo?
         As doenças surgem em nossa vida como forma de depuração e melhora física, emocional e espiritual. As doenças não são punições, mas sim oportunidades de mudanças e libertação de cargas negativas, a cada vivência terrena ou reencarnação aprendemos e acrescentamos novos valores e crenças a nossa memória espiritual, tudo o que for bom e para o nosso bem fica gravado como virtude ou qualidade adquiridas, mas como nem tudo o que pensamos e fazemos é bom, esses sentimentos e atitudes negativas ficam gravadas em nosso DNA e renascem em nosso corpo físico novo, normalmente surgem como doenças, síndromes, vírus ou bactérias para que possamos eliminar vida após vida.
          Adoecer é uma benção em termos espirituais, para o espírito que reencarna quanto mais cargas negativas conseguir eliminar, melhor ele irá retornar para o mundo espiritual. Adoecer na visão física e materialista é horrível, sentimos dor e tendemos a acreditar que estamos sendo punidos. Pois ainda temos a visão ínfima, em nossa pequenez acreditamos que tudo se resume ao aqui e agora, esquecemos que somos espíritos imortais e que não existe separação definitiva, tudo é temporário, inclusive nossa passagem pela terra.
           As vezes, após uma doença o corpo morre e o espírito que sofreu muito pela doença orgânica se liberta do corpo denso e pesado, vai rumo ao mundo espiritual se reconectar com seu EU superior e imortal que somos e ao qual pertencemos. A morte muitas vezes é o alívio que esse espírito precisa para se recompor e adquirir forças e num futuro voltar para dar continuidade em sua caminhada evolutiva.
          Para a família e amigos essa separação não é vista com bons olhos, afinal sua presença não estará mais entre nós. Para os que sofrem com essa separação temporária é preciso aceitar que nós não temos controle de tudo, na realidade controlamos muito pouco ou quase nada. É preciso respeitar as leis divinas e confiar que tudo está acontecendo como foi programado.
         No mundo espiritual existe uma grande programação, antes de nascermos são adicionados em nosso DNA físico e espiritual uma quantidade de fluido vital, essa energia irá nos guiar por caminhos, aprendizados e definirá mais ou menos o dia de nosso retorno ao plano dos espíritos. Dependendo de nossas ações, sentimentos, emoções e aprendizados, esse fluido pode aumentar ou diminuir, ampliando nosso tempo e labutas ou restringindo nossa passagem para não errarmos ainda mais.
          O livre arbítrio unido as nossas decisões é que irão influenciar o tempo de permanência na terra. Como você está usando seu tempo? Que ações, decisões e aprendizados você está adquirindo? Se você fosse morrer amanhã, qual seria a soma de sua vida, seria de boas atitudes ou estaria em débito?
          Antes de questionar se a doença ou morte é certa ou errada, reflita sobre como você está agindo, reagindo e aceitando os frutos colhidos de sua plantação pretérita. O plantio é livre, mas a colheita é obrigatória.

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