terça-feira, 2 de junho de 2020

Casas religiosas em perigo

            Tem ocorrido constantemente em casas religiosas certas ações e posturas duvidosas, que em alguns casos se transformam em modismos plenamente dispensáveis, por serem inúteis e até mesmo por atravancar ou mesmo paralisar a evolução de quem frequenta esta instituição.
            São sugestões envolvidas em censuras, discriminações, disputas por poder. São escolhidos alguns tópicos ou temas que serão proibidos, por outro lado, tenta-se exigir que todos leiam determinado escritor que na maioria das vezes não agrega nenhum conhecimento. São pontos de vistas alimentados pela presunção da sabedoria e normalmente com a pretensão de denigrir aquele que não segue a risca certas obrigações.
            Tenho observado que estamos elegendo ídolos sem moral ou conhecimento, estamos construindo padrões e diretrizes como fatos essenciais para direcionar a objetivos nem sempre claros, normalmente seguidos por pessoas desatentas, desinformadas ou seduzidas por cargos que na maioria das vezes nem remunerados são.
             Qual é a necessidade de sermos idolatrados? Por que insistimos em deixar nossos egos adoecidos dominarem nossa caminhada terrena. Será que essa postura não está nos desviando do objetivo principal que é sermos bons e crescermos espiritualmente?
             Sigo Kardec, gosto de sua postura correta e racional, frequento uma casa espírita, pois necessito do trabalho, mas minha mente é aberta e sempre procuro o conhecimento em todos os lugares. Segundo os espíritos amigos, num futuro não haverá tantas instituições religiosas, seremos universalistas, ou seja, acontecerá uma união pelo bem comum.
             O espiritismo prega que estamos aqui para evoluir, o objetivo essencial do espírito é a melhora moral, intelectual e emocional. De nada adianta crer se a crença não nos impulsiona ao progresso e não nos tornarmos melhores do que os que nos cercam, evoluímos em grupos e não dominando os fracos.
              O egoísmo, o orgulho, a ambição, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência são ervas venenosas para a alma, das quais é preciso arrancarmos todos os dias suas raízes. O melhor antidoto é a caridade, humildade e compreensão unidos a amorosidade.
              Cuidado com os modismos nas casas religiosas, quando se começa a distorcer a credibilidade construída em cima do bom senso, lógica e racionalidade é preciso mudanças de comportamento, de ética e de gerenciamento. Se você não quer se envolver nessa burocracia só existem duas opções, você se cala e faz o seu melhor ou sai a procura de outros lugares.
              A vida é feita de ciclos, não somos obrigados a permanecer parados em um determinado lugar, o ideal seria aprendermos o que tiver de melhor em cada área e seguir em frente. Lembrem-se que estamos de passagem pelo planeta terra, aqui é uma escola, quando o curso terminar iremos embora.
             Siga a sua intuição unida a razão, questione, duvide de tudo que vier pronto e que não se permite discutir, seja luz por onde andar, diga sempre palavras amorosas e vibre boas energias, Você é um ser único, imortal e de luz que anda em meio as trevas do egoísmo e da vaidade.

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