segunda-feira, 23 de novembro de 2020

O que é dejavú?

            Ao conhecer determinada pessoa você tem a sensação que já a conhece. As vezes estamos caminhando por uma rua qualquer e algo chama nosso atenção, parece que já passamos por este local. Há momentos em que conversamos com um amigo e ele nos conta uma história que já sabemos, será que estamos ficando loucos ou é nossa memória quem nos prega peças?
            A sensação de ''já vi'' ou dejavú como ficou conhecida é francesa e foi criada pelo parapsicólogo Émile Boirac no século 18. Ele acreditava que essa sensação de ter visto ou vivido determinada cena é um flashback de outras encarnações. A física quântica nos alerta que o tempo como pensamos não existe, ou seja, podemos ir ao passado, presente e futuro numa fração de segundos, através do pensamento ou em desdobramento, seja ele consciente por meio de meditação ou inconsciente quando nosso corpo dorme.
            O fenômeno dejavú não está bem aceito pela ciência, eles acreditam que essa é uma informação gravada erroneamente pelo nosso cérebro. O que se sabe de certeza é que nosso cérebro possui vários tipos de memória, a memória imediata é capaz de repetir um número de telefone e depois de alguns minutos esquece-lo, na memória de curto prazo levamos horas para esquecer, na de longo prazo dias e até meses, isso sem falar na memória espiritual que trazemos gravada em nossa mente e DNA.
             O fenômeno ou predisposição ao dejavú já era estudado na Grécia antiga, muitos estudiosos e parapsicólogos acreditam ser uma forma de premunição. Para o pai da psicanalise Sigmund Freud o dejavú acontece pelo fato de viver mesmo que de forma inconsciente um trauma, costumamos reprimir memórias ruins como um mecanismo de defesa, mas há casos que não existem explicações, muito a contra gosto Freud disse que na hipnose poderíamos acessar o inconsciente de forma plena, poderíamos mudar certas memórias para tratarmos traumas e medos, mas ele era péssimo hipnotizador, por isso acabou por optar pela criação da psicanalise como forma de tratamento mental e emocional.
              Para o famoso psicólogo Carl Gustav Jung o dejavú é apenas um produto do inconsciente coletivo. Uma coisa é certa, ocorre muito mais em jovens do que idosos, quando esse fenômeno acontece com alguém significa que sua capacidade de memorizar informações está funcionando corretamente. Será pelo fato que o cérebro jovem tem menos obrigações, memórias e traumas? 
              Não existe um senso comum sobre o fenômeno dejavú, afinal cada mente, cada pessoa é um ser único, aprende, grava, lembra e vivencia de forma diferente. Para o espiritismo esse fenômeno é natural, a cada encarnação armazenamos mais informações em nosso inconsciente, ao nascermos em um novo corpo essas lembranças muitas vezes ficam encobertas pelo véu do esquecimento, mas mesmo assim, muitas vezes, acessamos através de fragmentos de memórias, sonhos, regressão e dejavú.
              A visão espiritual nos trás conhecimentos diferentes do que a ciência diz que é certo, sabemos que somos espíritos reencarnando para nossa constante evolução, as lembranças ficam gravadas em nosso períspirito e retornam a nossa mente quando vemos alguma imagem, ouvimos um som, sentimos um cheiro ou uma sensação. 
              Durante o sono, nosso corpo repousa e nosso espírito se liberta das amarras do corpo físico e vai a lugares, encontra pessoas, sente emoções e tem controle absoluto de suas faculdades com liberdade e plenitude. Vai aonde quer e trás muitas lembranças ao despertar. Não importa o nome desse fenômeno, mas sim a certeza que estamos abertos ao plano espiritual. 

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